Na terceira reunião ordinária do Comité de Coordenação da Estratégia Nacional de Inclusão Financeira realizada esta quinta-feira (12), sob orientação do ministro de Estado da Coordenação Económica, José de Lima Massano, foram discutidos os avanços e os próximos passos para garantir que um maior número de cidadãos tenha acesso aos serviços financeiros.
Criado por decreto presidencial em 2023, o comité tem como objetivo centralizar e coordenar as iniciativas de inclusão financeira em Angola. A meta é ampliar o acesso aos serviços financeiros, como contas bancárias, pagamentos digitais e crédito, para reduzir a informalidade da economia e promover o desenvolvimento econômico.
Durante a reunião, foram apresentados os resultados de um diagnóstico realizado pelo Banco Mundial, que avaliou o atual estado da inclusão financeira em Angola e identificou as principais barreiras a serem superadas. Além disso, foram discutidas as contribuições de diversos setores, como o público e o privado, para a elaboração da estratégia nacional.
Principais pontos abordados na reunião:
- Cooperação interinstitucional: O comité reforçou a importância da colaboração entre diferentes instituições, como o Banco Nacional de Angola, a Autoridade Reguladora e de Supervisão de Seguros (ARSEG) e a Autoridade Tributária e Aduaneira (AGT), para implementar iniciativas conjuntas de educação financeira e facilitar o acesso aos serviços financeiros.
- Identificação e digitalização: A identificação de cidadãos e a digitalização dos processos são cruciais para ampliar a inclusão financeira. O comité discutiu as iniciativas em curso para superar esses desafios e garantir que todos os angolanos tenham acesso a serviços financeiros digitais.
- Educação financeira: A educação financeira é fundamental para que as pessoas possam utilizar os serviços financeiros de forma consciente e responsável. O comité destacou a importância de programas de educação financeira para todos os segmentos da população.
Próximos passos:
O comité de coordenação continuará trabalhando na elaboração da Estratégia Nacional de Inclusão Financeira, com o objetivo de definir metas claras, indicadores de desempenho e um plano de ação para os próximos anos. A estratégia deverá abordar os principais desafios do setor e propor soluções inovadoras para promover a inclusão financeira em todo o território nacional.
O que isso significa para os angolanos?
A implementação da Estratégia Nacional de Inclusão Financeira trará diversos benefícios para a população angolana, como:
- Maior acesso a crédito: Facilitando o acesso a crédito para pequenas empresas e famílias, incentivando o empreendedorismo e o consumo.
- Redução da informalidade: Aumentando a formalização da economia e gerando mais receitas para o Estado.
- Melhoria da qualidade de vida: Permitindo que as pessoas economizem, façam pagamentos de forma segura e tenham acesso a serviços financeiros essenciais.
