Domingo, 6 de Outubro, 2024

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Putin diz que 34 países querem juntar-se ao grupo BRICS

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que 34 países querem juntar-se “de uma forma ou de outra” ao grupo BRICS, adesões que poderão ser formalizadas na cimeira que se realizará em outubro na cidade russa de Kazan.

Putin diz que 34 países querem juntar-se ao grupo BRICS

“A partir de hoje, mais de 30 países, 34 para ser mais preciso, manifestaram o desejo de se juntar às atividades do nosso grupo de uma forma ou de outra”, disse o chefe de Estado da Rússia, que atualmente preside à organização, numa reunião em São Petersburgo com os representantes do grupo responsáveis pela segurança nacional, segundo a agência de notícias russa TASS.

Putin disse que em Kazan, para além de abordar o “interesse crescente” em aprofundar a cooperação entre estes países, será discutido o formato em que os novos membros participarão no grupo originalmente criado pela Rússia, China, Brasil, Índia e África do Sul.

No dia 01 de janeiro, o Irão, o Egito, a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos e a Etiópia aderiram aos BRICS e, nos últimos meses, países como a Turquia e o Azerbaijão apresentaram pedidos de adesão.

Além disso, sublinhou que a presidência russa do grupo atribui grande importância à segurança global e sublinhou que os BRICS acumularam uma experiência “sólida” na reação às ameaças colocadas pelo terrorismo e pelo extremismo, mas também pelo tráfico de droga e de armas.

Adiantou ainda que está em fase final a criação, no âmbito do grupo, de um conselho para combater o financiamento do terrorismo e o branqueamento de capitais.

O secretário do Conselho de Segurança da Rússia, Serguei Shoigu, destacou o potencial contributo do grupo BRICS para a segurança global e apelou aos seus membros para que reforcem a cooperação com o Sul Global de forma a forjar uma nova “maioria mundial”.

Shoigu reuniu-se em São Petersburgo com o seu homólogo iraniano, Ali Akbar Ahmadian, anunciando depois a assinatura antecipada de um novo acordo-quadro entre a Rússia e o Irão, que na terça-feira foi alvo de uma nova ronda de sanções ocidentais por ter fornecido mísseis balísticos a Moscovo.

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