O julgamento do antigo diretor do Gabinete de Estudo, Planeamento e Estatística do Governo da Huíla (GEPE), António Ngongo, iniciado na terça-feira, foi suspenso, por ausência de uma testemunha “vital” no processo e retoma a 30 de setembro.
Trata-se de Sílvia Diogo, ex-esposa do arguido, que supostamente encontra-se fora do país em tratamento médico, cuja empresa de que é proprietária, teria recebido altas somas dos atos tidos como irregulares pela justiça.
O caso que remonta a 2019, envolve igualmente, o antigo delegado das Finanças, Sousa Dala, já condenado num outro processo que envolvia o então secretário-geral, Antóno Ndasindondyo, falecido, que também cumpriu pena de prisão.
Os arguidos vêm acusados dos crimes de peculato, associação criminosa e branqueamento de capitais, sendo que em causa está um valor global do erário de 477 milhões de kwanzas.
Na primeira sessão, nessa fase de produção de provas, forma ouvidos os dois arguidos, António Ngongo, Sousa Dala e 23, dos 33 declarantes, três dos declarantes já faleceram no intervalo de 2019 a 2024.
