O Ministério da Saúde de Angola emitiu um comunicado, nesta sexta-feira (16), a informar que ainda não foram detetados nenhum caso da varíola dos macacos no país e que mantém ativo o estado de alerta para prevenir a entrada e disseminação da doença no país.
Com o aumento dos casos de Varíola dos Macacos em várias regiões da África, agravado pelo surgimento de uma nova variante mais contagiosa e letal, o Ministério viu-se forçado a emitir este comunicado para clarificar que ainda não há casos confirmados da doença em Angola até o momento.
O comunicado destaca que, caso a doença seja detetada em território nacional, serão adotadas imediatamente as medidas recomendadas pelos protocolos da Organização Mundial da Saúde (OMS).
De acordo com o documento, o Ministério da Saúde, no âmbito do Plano Nacional de Contingência para o Controlo da Varíola dos Macacos, está a implementar ações de prevenção e resposta rápida a um possível surto.
As equipas de Vigilância Epidemiológica estão em estado de alerta máximo, especialmente nas fronteiras com países vizinhos. Além disso, materiais de biossegurança e medicamentos necessários já estão preposicionados em unidades sanitárias estratégicas.
O ministério também está a realizar uma campanha de Comunicação e Promoção da Saúde para sensibilizar a população sobre os comportamentos preventivos adequados.
Apesar de não haver casos confirmados da doença em Angola até o momento, a nota reitera as seguintes medidas de prevenção:
- Lavar frequentemente as mãos com água e sabão ou desinfetar com álcool gel.
- Evitar caçar ou consumir carne de macacos e roedores, como ratos e esquilos.
- Evitar contacto direto com a carne e o sangue desses animais.
- Evitar contacto físico com pessoas que apresentem sintomas da doença, bem como com objetos utilizados por elas, como roupas de cama, toalhas e utensílios.
- Usar luvas e roupas apropriadas ao manusear animais durante procedimentos de abate.
- Procurar imediatamente uma unidade de saúde ao detetar sintomas suspeitos.
O Ministério da Saúde também apela à população para manter a calma e não disseminar informações não confirmadas ou provenientes de fontes duvidosas.
“Apenas informações oficiais divulgadas pelo MINSA devem ser consideradas confiáveis, evitando assim a criação de incerteza e pânico entre os cidadãos”, clarificou o Ministério terminando a nota.