Sexta-feira, 18 de Abril, 2025

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Detido instigador da destruição da cabina do CISP nos tumultos do Lubango

Um jovem de 34 anos de idade, comerciante, foi detido pela Polícia nacional na Huíla, nesta quarta-feira, no Lubango, suspeito de ser o instigador e um dos autores da vandalização da cabina móvel do Centro Integrado de Segurança Pública (CISP) no ex-mercado do João de Almeida, em Janeiro último.

Ao falar do caso, o porta-voz interino da Polícia Nacional (PN) na Huíla, 3º sub-chefe Marcelino Arsénio, afirmou que o cidadão foi detido pelas 13 horas, na zona da Caluva, bairro Bula Matady, mediante mandado de detenção do Ministério Público.

Declarou que o suspeito, mais conhecido por “Kapa”, vendedor do antigo mercado informal “João de Almeida”, supostamente instigou os populares a vandalizarem a cabina do CISP e atear fogo na motorizada da PN que se encontra no local.

“A detenção ocorreu após ter-se colhido indícios nos vídeos captados pelo CISP e de relatos de testemunhas que permitiram ao MP emitir o competente mandado de detenção”, manifestou.  

A fonte afirmou que investigações continuam, através do Departamento de Investigação de Ilícitos Penais (DIIP), no sentido de se localizar os outros implicados no referido acto de vandalismo.

Diante da situação, Marcelino Arsénio avançou que o DIIP lavrou um processo para que o suspeito seja encaminhado ao juiz de garantia.

De relembrar que o tumulto ocorreu no dia 17 de Janeiro do ano em curso, alegadamente, por causa da transferência dos vendedores do antigo mercado “João de Almeida”, desactivado há quatro anos, local onde foi construído o hospital “Olga Chaves”.

No entanto, criou-se um alvoroço que terminou em confrontação entre algumas pessoas e a agentes da Polícia Nacional, onde para além da carbonização da motorizada da PN, a cabina do CISP e porta do hospital, dois agentes da corporação foram vítimas de apedrejamento.  

Durante o período haviam sido detidos 36 jovens detidos, dos quais em oito foi decretado a prisão preventiva por um juiz de garantias do Tribunal de Comarca do Lubango e os restantes, 28, a medida de coação aplicada foi a menos gravosa, a liberdade, mediante termo de identidade e residência.

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