Domingo, 29 de Junho, 2025

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João Pinto quer servidores moderados e imparciais

O inspector-geral da Administração  do Estado (IGAE), João Pinto exortou hoje, quarta-feira, no Lubango, os servidores públicos a pautarem pela imparcialidade no tratamento de  utentes  que diariamente procuram os seus serviços.

João Francisco falava para aos  administradores municipais, directores provinciais, magistrados do Ministério Público, órgãos de defesa e segurança e membros  da sociedade civil, numa palestra sobre a  “Ética na Administração Pública”, no âmbito da sua visita à província da Huíla, quer visou constatar a funcionalidade da administração pública.  

Destacou ser necessário a observância da moderação, têmpera, parcimónia, contenção e proporcionalidade, porque a inobservância da ética e da deontologia profissional está um pouco presente nas instituições, defraudando as expectativas de quem pretende os serviços públicos.

Existem erros e falhas que são inerentes a qualquer actividade, mas é preciso aferir os excessos ou desproporcionalidades que podem resultar em negligência  ou má compreensão da lei, pelo que os erros devem ser corrigidos.

Sublinhou  que  há  uma tendência, às vezes, de as instituições criarem situações que  dificultam os utentes por mera “má fé”, na tentativa de humilhá-lo, alertando para a necessidade da busca pelo bem comum.

“Não  interessa se gosta ou não da pessoa, a imparcialidade e a neutralidade nos obrigam a termos uma posição de equilíbrio, de  controlo das emoções, pois a missão é complexa e pode ser mal entendida”, aludiu.                    

Por sua vez, o governador provincial da Huíla, Nuno Mahapi, apontou a transparência, a responsabilidade e a integridade como princípios mais importantes neste processo,  pois é essencial que todos  estejam comprometidos com a ética nas mais variadas esferas da administração pública.

“A nossa sociedade   deposita a sua confiança  nos gestores públicos,  para tomarem decisões que promovam o bem-estar colectivo e o desenvolvimento colectivo, pelo que esta confiança só pode ser mantida se agirmos com honestidade,  respeito e compromisso com o interesse público”, enfatizou.

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