O país apresenta uma taxa de pobreza de cerca de 54 por cento, o que significa que em cada 10 angolanos cinco são pobres, considerou hoje, em Caxito, a governadora provincial do Bengo, Maria António Nelumba.
Ao discursar na abertura da III conferência provincial de balanço da Acção Social referente 2018-2022, referiu que a crise financeira, as alterações climáticas, a seca, as inundações e outros elementos contribuíram para o aumento da pobreza em Angola.
A falta de alimentos, a qualidade de habitação, o acesso à água apropriada e o registo civil foram apontadas pela governante como sendo as privações mais comuns que população enfrenta.
A propósito, a governante reafirmou que o Executivo vai continuar a trabalhar para melhorar as condições sociais das famílias da região.
Para o efeito, disse, o Executivo vai dar continuidade ao programa de combate à fome e à pobreza, de transferência monetárias (Kwenda), o Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) e outros.
Reconheceu que o actual estado de pobreza em Angola não tem deixado o Executivo alheio.
Com a duração de um dia, o encontro visou analisar a integração de serviços que concorrem para a implementação da política nacional da acção social com vista a melhorar a qualidade de vida das pessoas e famílias em situação de vulnerabilidade e pobreza.
A conferência da acção social analisou temas relacionados com a prevenção e protecção de cidadãos em situação de vulnerabilidade e a promoção social e cidadania.
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