Quinta-feira, 12 de Dezembro, 2024

O seu direito à informação, sem compromissos

Search
Close this search box.

Pesquisar

Nova mina de ouro arranca este mês em Buco-Zau

Uma nova mina de ouro, situada na aldeia do Penicacata, município de Buco-Zau, província de Cabinda, vai entrar em funcionamento no próximo dia 27 de Abril, anunciou hoje o ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás, Diamantino Azevedo.  

Os trabalhos de prospecção deste empreendimento, estabelecido numa área de 331,75 quilómetros quadrados, segundo o ministro Diamantino, iniciaram em 2017, mas a primeira mina do projecto entrou em exploração em Outubro de 2021.

Com a inauguração desta nova mina ou ampliação do projecto Buco-Zau, a mão-de-obra será duplicada de 120 para 220, tendo em conta, também, ao aumento da capacidade da lavaria.

“Anteriormente possuía uma lavaria com capacidade de processamento de 30 toneladas de minério por hora, mas está em montagem uma outra para tratar 100t/h”, informou o responsável.

 Referiu também que a mineradora tem forte compromisso na parte ambiental e na sustentabilidade. Durante a operação, os trabalhos são realizados com bacias de retenção após a lavagem do cascalho, que é o trabalho actual de lavagem do aluvião. “Após a terceira lavoura, descarta-se a água ao rio, com menos de 1% de solo em suspensão”, detalhou.

Explicou também que a mineradora Buco-Zau trabalha com a administração local e outros sectores para, na área social, ajudar a população local.

O ministro salientou que Cabinda tem um grande potencial, principalmente na área do ouro, isto é notório, tanto com pesquisas anteriores, como com as pesquisas actuais, tal como acontece com uma boa parte do país.

O governante que falava no âmbito das jornadas do dia 27 de Abril, dia do trabalhador mineiro, precisou que, embora os trabalhos de prospecção tenham uma duração de cinco a 10 anos, e, em alguns casos não são viáveis, ainda assim nos próximos tempos, há possibilidade do surgimento de mais um projecto.

Por outro lado, felicitou os trabalhadores, em especial as mulheres, por de forma dinâmica desempenharem bem as suas funções, apesar dos desafios que se impõem.

Na ocasião, durante uma palestra sobre o tema “Mulheres no sector mineiro”, a engenheira, Valência Maurício, da Sociedade Mineira de Catoca, realçou que a instituição ainda tem muito a fazer para que as mulheres estejam mais representadas, numa altura que perfazem, apenas, 13 por cento da força de trabalho, ou seja, num universo de mais de dois  mil trabalhadores, 182 são mulheres.

Angop

×
×

Cart