O Presidente do MPLA declarou, nesta terça-feira, que o Executivo tem em carteira projectos estruturantes que terão um grande impacto no desenvolvimento económico e social do país e no aumento da oferta de postos de trabalho.
João Lourenço, que é igualmente Presidente da República, discursava na IV Sessão Ordinária do Comité Central do MPLA, que entre outros assuntos, vai debater o “Impacto das Políticas Públicas na vida da Juventude”.
Destacou que de entre as realizações programadas constam a entrada em funcionamento, no final do corrente ano, do Aeroporto Internacional Dr António Agostinho Neto, a conclusão, no próximo ano, do Porto do Caio em Cabinda, a construção dos novos aeroportos de Cabinda e de Mbanza Congo e da Barragem Hidroeléctrica de Caculo Cabaça.
Acrescentou como obras por concluir as das refinarias de Cabinda, Soyo e do Lobito, de 17 hospitais de nível terciário em várias províncias, bem como os hospitais General Pedalé, Universitário, Militar Principal, Oncológico, dos Queimados e o Oftalmológico, todos em Luanda.
Informou ainda que será feita a reabilitação completa do Hospital Américo Boavida e que será executado, na plenitude, o programa de combate à seca no sul de Angola, com enfoque para as províncias do Cunene, Namibe e Huíla, incluindo a solução de água para a cidade do Lubango.
João Lourenço disse estar programado o arranque dos projectos Bita e Quilonga para suprir o déficit de água na cidade de Luanda e serão construídas 11 infra-estruturas Universitárias no país.
Acredita que tais programas vão aumentar consideravelmente a oferta de emprego para os jovens, incentivando-os a servir melhor a pátria em todas as frentes.
Ao nível do partido, o Presidente do MPLA reportou uma maior valorização da juventude, com alargamento da composição do Comité Central, por acreditar que possam vir a ser dirigentes comprometidos com o país.
Recomendou trabalho para garantir que os jovens, dedicados ao trabalho, venham a ser os governantes do futuro, sem vícios e ambições desmedidas.
Exortou a necessidade de estender o trabalho militante à mobilização da sociedade civil e organizações representativas dos jovens, dos estudantes, da mulher, dos trabalhadores, dos desportistas, dos artistas e compositores, das igrejas, entre outros.
Angop