A cidade americana de Minneapolis anunciou, nesta sexta-feira (31), que aprovou um projeto de reforma policial, quase três anos depois que George Floyd morreu asfixiado pela pressão do joelho de um policial.
A morte de Floyd gerou protestos em todo o país e no mundo, sob o lema “Black Lives Matter”. A polícia municipal foi duramente criticada por seus métodos, e uma investigação concluiu no ano passado que o drama ocorreu em um contexto de “discriminação racial” generalizada dentro das forças de segurança de Minneapolis.
“Hoje, confrontamos nosso passado e avançamos com uma estratégia para uma mudança significativa em nossa cidade”, informou o prefeito de Minneapolis, Jacob Frey. “Nosso objetivo primordial será construir um enfoque melhor e mais justo para a vigilância e segurança da comunidade em Minneapolis.”
O acordo entrará em vigor assim que for ratificado por um tribunal. O texto, de mais de 140 páginas, determina que a policia não pare mais veículos devido a certas infrações menores, e que a força seja usada apenas se necessário, e “de forma proporcional à ameaça recebida”.
Além disso, armas de choque do tipo Taser devem ser usadas apenas se a polícia tiver um motivo para realizar uma prisão, e se for necessário para “proteger o policial, o indivíduo ou um terceiro”.
AFP