Quinta-feira, 19 de Setembro, 2024

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Estados Unidos abatem mais um objeto voador não identificado no norte do país

A Força Aérea dos Estados Unidos da América (EUA) abateu hoje mais um objeto voador não identificado, o terceiro em três dias, desta vez no norte do país, por precaução e sem haver ameaça a nível terrestre.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, ordenou o abate do objeto “por precaução” e várias fontes militares, citadas por agências internacionais, garantiram que a ação deste objeto ainda por identificar não apresentava qualquer ameaça ao nível terrestre.

O objeto voador abatido é o terceiro em três dias, depois de outros dois terem sido estilhaçados no espaço aéreo da América do Norte, um sobre o Alasca, e outro no Canadá, a que se junta um outro, maior e alegadamente de origem chinesa.

Segundo escreveu o congressista Jack Bergman na rede social Twitter, citado pela agência Efe, a operação que redundou no abate do objeto aconteceu a grande altitude, por cima da zona dos Grandes Lagos, perto da fronteira com o Canadá, no norte dos EUA, e deu-se depois de o espaço aéreo nesta região ter sido fechado, e depois reaberto, hoje à tarde.

Este congressista do Partido Republicano (na oposição) agradeceu a “ação decidida” dos pilotos de combate, mas sublinhou que a população “merece muitas mais respostas” do que aquelas que têm tido até agora sobre estes episódios.

Não são conhecidos mais detalhes sobre este objeto e há pouca informação sobre os últimos dois que foram derrubados na sexta-feira e no sábado, quando ainda se tentam recuperar os destroços, mas o líder democrata no Senado, Chuck Summer, disse que as autoridades acreditam que ambos são balões, mas mais pequenos que o alegado balão espião chinês intercetado na semana passada.

O facto de voarem a 12 mil metros de altitude representava um “perigo” para a aviação comercial, argumentou o senador.

O objeto abatido no sábado por cima da região de Yukon, no Canadá, foi descrito por duas fontes norte-americanas citadas pela agência Associated Press (AP) como bastante mais pequeno que o balão abatido em 04 de fevereiro, que tinha o tamanho de três autocarros, e o objeto abatido na sexta-feira nos céus do Alasca era mais cilíndrico, sendo descrito como uma espécie de aeronave.

De acordo com estes dois oficiais militares norte-americanos que falaram à AP sob anonimato, os dois mais recentes objetos voadores abatidos eram bem mais pequenos que o alegado balão espião chinês, eram também de aparência diferente e voavam a uma altitude mais baixa, não parecendo fazer parte dos aviões ou aeronaves chineses de vigilância que os EUA dizem que operavam em mais de 40 países pelo menos desde o tempo da presidência de Donald Trump, entre 2017 e 2021.

A deteção e abate destas aeronaves acontece no meio de uma crise diplomática entre Washington e Pequim, com os EUA a acusarem a China de desenvolver um programa de balões espiões que já sobrevoaram mais de 40 países em cinco continentes.

A China, por seu lado, diz que o balão derrubado pelos Estados Unidos era um aparelho meteorológico que se desviou do rumo original por razões de força maior.

Lusa

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