A diretora-geral do Grupo do Banco Africano para a África Austral, Leila Mokaddem, elogiou as reformas económicas e fiscais em curso em Angola.
Mokaddem que visitou Angola de 8 a 9 de novembro do ano em curso, onde se reuniu com altos membros do governo, tinha como principal objectivo da sua visita à preparação do novo quadro estratégico de apoio à transformação económica de Angola.
Durante os três dias em que esteve em Angola, a directora regional do BAD reuniu-se com Ministro de Estado e da Coordenação Económica, Manuel Nunes Júnior, com Vera Daves (Ministra das Finanças), com Milton dos Santos Reis (Secretário de Estado do Plano), Ivan Marques dos Santos (Secretário de Estado da Economia) e António da Costa (Secretário de Estado da Energia e Águas).
Leila Mokaddem reuniu-se também com os principais parceiros de desenvolvimento para discutir a coordenação dos esforços e participou com Daves de Sousa, na abertura do workshop de validação da avaliação dos sistemas de aquisição de Angola.
Acompanhado por Pietro Toigo, Representante Residente em Angola, a delegação inteirou-se sobre as principais prioridades económicas que nortearão o próximo Plano Nacional de Desenvolvimento. A diretora destacou as iniciativas do Banco para acelerar o emprego dos jovens e incentivou o envolvimento do setor privado estabelecimento de infraestruturas através de PPPs e as opções para a aceleração do investimento na agricultura.
“Fiquei impressionada com as notáveis reformas económicas e fiscais que Angola empreendeu numa situação global muito difícil. Tendo estabilizado a economia e criado espaço fiscal, Angola pode agora investir na modernização das suas infraestruturas, estimular o setor privado e acelerar a criação de emprego. O Banco Africano de Desenvolvimento está pronto para apoiar o país neste esforço de transformação económica”, disse Mokaddem no fim da sua visita a Angola.
Angola é acionista do Banco desde 1977. O Banco Africano de Desenvolvimento em Angola tem uma carteira de 1,05 mil milhões de dólares distribuídas por quatro das suas cinco áreas prioritárias: Energizar Africa (44%), Melhorar a qualidade de vida do povo de África (31%), Alimentar Africa (17%) e Industrializar África (8%). As suas operações concentram-se em cinco setores: Energia, Agricultura, Social, Finanças, Água & Saneamento.
