Segunda-feira, 23 de Dezembro, 2024

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Pequenas e médias empresas angolanas precisam de “mais opções de financiamento”

O instituto de apoio às pequenas empresas anunciou hoje que tem certificadas 35.818 empresas no país, considerando que, apesar do financiamento para a dinamização da economia real “estar a acontecer, são necessárias mais opções de financiamento”.

Segundo o presidente do conselho de administração do Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (Inapem), João Nkosi, no âmbito do Projeto de Apoio ao Crédito (PAC) reestruturado cerca de 2.037 empresas tiveram apoio quanto à conformação do crédito.

“Deste número de empresas, 1.705 projetos foram aprovados, 994 projetos foram já financiados e os restantes em fase de análise para a posterior aprovação e financiamento”, disse.

O setor da agricultura lidera os projetos constituídos para o PAC, seguido do comércio e distribuição e as pescas.

Para João Nkosi, que falava na cerimónia de apresentação do segmento de financiamento às pequenas e médias empresas (PME) elaborado pela Bolsa de Dívida e Valores de Angola (Bodiva), no âmbito das ações do PAC o financiamento para a dinamização da economia real “está a acontecer”.

“Porém, é necessário o surgimento de mais opções de financiamento para as empresas, como esta modalidade que estamos aqui a testemunhar”, frisou.

Quanto à modalidade de financiamento das PME via Bodiva, salientou o responsável, o Inapem “pode afirmar categoricamente que o país tem pequenas e médias empresas para beneficiarem desse mecanismo, por exemplo algumas ‘startups’ que já deram provas de que são capazes”.

Sobre as ações do Inapem, o seu presidente referiu que a instituição disponibiliza vários serviços para facilitar o acesso ao mercado interno, nomeadamente consultoria e assistência técnica, formulação da atividade económica, acesso ao financiamento, captação e fomento empresarial, certificação e feito em Angola.

No domínio da consultoria e assistência técnica, destacou, só em 2022 o Inapem assistiu 2.037 empresas, formalizou a atividade de 246 mil empresas e concorreu para a aprovação 1.705 projetos para acesso de financiamento, dos quais 994 desembolsados.

João Nkosi realçou também que o número de empresas certificadas no Inapem “podem constituir de base necessária” para que se possa “prestar o apoio necessário a esses segmentos, no que concerne à inclusão financeira e aos serviços de auditoria”.

Lusa

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