A FNLA prometeu hoje, domingo, na cidade do Cuito, colocar indústrias transformadoras em zonas rurais da província do Bié, para um melhor aproveitamento dos produtos do campo.
Falando no acto de massas, a secretária nacional da Associação da Mulher Angolana (AMA) da FNLA, Teresa Domingas Gabriel, referiu que o Bié tem um grande potencial agrícola e a colocação de pequenas transformadoras nessas zonas vai evitar a deterioração das culturas.
E, para que seja possível, prosseguiu, no programa de governação da FNLA consta a reabilitação e construção das estradas e pontes que ligam as zonas de produção às cidades, de modo a facilitar a transportação de pessoas e bens.
A responsável, que representou o presidente do partido, Nimi a Nsimbi, falou igualmente da apostar na formação dos agricultores e fornecimento de insumos agrícolas.
Na época agrícola passada, o Bié produziu mais de 800 mil toneladas de produtos diversos, como milho, feijão, mandioca, batata-rena e doce, arroz e outros, cultivados em mais de 400 mil hectares.
Teresa Gabriel realçou também a intenção do partido melhorar o sector da educação e saúde.
“Caso a FNLA ganhe as eleições, vamos, por exemplo, aumentar as verbas destinados à compra de medicamentos e outros matérias gastáveis e sobretudo dar um salário aceitável”, explicou, sem avançar valores.
Aproveitou a ocasião para aconselhar a juventude biena a dedicar-se mais à formação académica e técnico-profissional.
Durante a actividade, a secretária nacional da Associação da Mulher Angolana (AMA) da FNLA apresentou o programa de governação da sua formação partidária e o manifesto eleitoral, no âmbito do pleito do dia 24 deste mês.
Nas eleições de 2017, a FNLA não conseguiu eleger nenhum deputado no Bié, obteve três mil 314 votos, correspondendo a 0,86%.
Estão registados, nesta província, 783 mil e 684 eleitores, que vão votar nas 861 assembleias e mil 492 mesas de voto.
Em todo o país estão registados 14 milhões e 399 mil eleitores, dos quais 22 mil 560 na diáspora, distribuídos por 12 países, sendo a primeira vez que os angolanos no exterior vão votar.
O pleito eleitoral que se realiza em Angola, a 24 de Agosto, é o quinto, depois de 1992, 2008, 2012 e 2017.
Concorrem os partidos MPLA, UNITA, PRS, FNLA, PHA, P-NJANGO, APN e a coligação CASA-CE.
Angop