O candidato do PRS a Presidente da República, Benedito Daniel, prometeu esta sexta-feira, na cidade do Uíge, a construção de uma rede viária nacional para interligar o país, caso vença as eleições de 24 deste mês.
O político, que falava no acto político de massas, fundamentou que a rede rodoviária vai interligar as estradas nacionais, provinciais, primárias, secundárias e terciárias, para proporcionar o desenvolvimento social e económico do país.
Para o líder do Partido de Renovação Social (PRS), o desenvolvimento socio-económico passa pela construção de infra-estruturas rodoviárias, para ajudar alavancar o progresso dos variados sectores da sociedade.
Reafirmou a aposta do PRS na aproximação dos serviços de saúde, educação, energia eléctrica, abastecimento de água, entre outros, com vista à melhorar a qualidade de vida dos angolanos.
Benedito Daniel reiterou que o seu partido vai apostar na implementação do federalismo, revisão constitucional, preservação da cultura nacional e institucionalização das línguas nacionais no sistema de ensino.
No sufrágio de 2017, o PRS, com seis mil e um votos, não conseguiu eleger qualquer deputado pelo círculo provincial do Uíge.
De acordo com a Comissão Provincial Eleitoral (CPE), o Uíge possui mil 164 assembleias de voto, para atender 712 mil 430 eleitores.
Namibe
O programa de governação do PRS aposta no reforço do fomento da agricultura e pecuária no município do Camucuio, província do Namibe, por via de abertura de sistema de água para a prática da actividade do campo e abeberamento do gado.
A ideia foi apresentada hoje, sexta-feira, pelo secretário para informação do PRS no Namibe, Dionísio Joaquim, no final de uma jornada de trabalho nesse município, que serviu para a apresentação do programa de governação e do manifesto eleitoral.
Disse que o PRS propõe uma mudança de vida para os angolanos, e que sendo o povo do Camucuio de etnia Nyaneka Humbi, com uma cultura virada para a agricultura e criação de animais, sobretudo de gado bovino e caprino, é imperioso a criação de políticas que visem a abertura de sistemas de água para a prática agrícola e abeberamento do gado.
“Fizemos um trabalho árduo junto do nosso eleitorado e das populações do Camucuio na caça ao voto, fomos bem recebidos, passamos a nossa mensagem de fomentar a agropecuária e a melhoria dos serviços sociais básicos, para diminuir o índice de pobreza no seio das comunidades”, afirmou.
No Namibe, 264 mil 711 eleitores vão às urnas no dia 24 de Agosto.
Sete partidos, nomeadamente MPLA, UNITA, PRS, FNLA, PHA, APN e P-NJANGO, e a coligação CASA-SE concorrem ao pleito eleitoral deste mês.
Do total de 14 milhões 399 mil eleitores esperados nas eleições, mais de metade estão concentrados nas províncias de Luanda, Huila, Benguela e Huambo, as quatro maiores praças eleitorais do país.
Vinte e dois mil 560 mil angolanos residentes no estrangeiro vão votar nestas eleições, sendo a primeira vez que tal acontece.
Estas são as quintas eleições da história de Angola, depois das de 1992, 2008, 2012 e 2017.
Angop
