O candidato a Presidente da República pela FNLA, Nimi a Simbi, prometeu neste sábado, em Malanje, uma governação assente na meritocracia e inclusão.

O cabeça-de-lista, que falava num acto político de massas no mercado da Xawande, referiu que em caso de vitória, a FNLA não vai abdicar dos quadros competentes de que o país dispõe, independentemente da sua filiação partidária, para pôr em marcha o seu programa de governo.
Lembrou que o referido programa prioriza quatro sectores, nomeadamente agricultura, educação, saúde e segurança pública.
Na agricultura, a acção vai incidir na potenciação dos produtores, de modo a “travar” a importação e fomentar a empregabilidade, sobretudo para os jovens, ao passo que no sector da educação os investimentos cingir-se-ão na redução do número de crianças fora do sistema de ensino, promoção de bolsas de estudos, reforço do plano curricular e aumento do salário dos professores.
Durante a sua intervenção, Nimi a Simbi considerou Malanje uma província especial para o seu partido, pelo facto de ser o epicentro da luta de libertação nacional.
Por isso, perspectivou a retoma do 4 de Janeiro, data consagrada a revolta dos camponeses da Baixa de Cassanje, feriado nacional, como forma de honrar os mártires da repressão colonial.
Entretanto, o candidato apelou à lisura do processo eleitoral, com vista ao reforço da democracia no país.
Aos militantes, exortou uma postura promotora da paz e respeito pela diferença.
O acto político de massas, que marcou a abertura da campanha da FNLA na província, foi antecedido de uma passeata da sede provincial do partido ao mercado da Xawande.
No pleito de 2017, a FNLA obteve dois mil e 734 votos em Malanje, correspondentes a 1,30%, sem conquistar nenhum deputado.
Para além da FNLA, concorrem para as eleições deste ano os partidos PRS, MPLA, UNITA, P-NJANGO, PHA, APN e a coligação CASA-CE.
A província de Malanje conta com 509 mil 616 eleitores, mil e 56 mesas e 644 assembleias de votos.
Angop