A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Bio-combustíveis (ANPG) rubricou, nesta quinta-feira, em Luanda, oito contratos de exploração dos blocos da Bacia do Congo e Kwanza.
A produção actual é de 1.1 milhões de barris/dia, mas a quota de produção de Angola na OPEP, neste mês de Agosto, é de 1.502.000 barris/dia.
Para Setembro, a cota passa para 1.529.000 barris/dia.
Para os blocos 5,6,8,17 e 20, da zona terrestre da Bacia do Kwanza, a ANPG rubricou os acordos com MTI Energy, SonangolPesquisa e Producão, Monka Oil, Grupo Simples Oil, Alfort, Brite*s Oil and Gás e a Mineral One.
Já para os blocos 1, 5 e 6, da Bacia do Congo, os acordos foram rubricados com as empresas petrolíferas Somoil, Intank Grupo, Monka Oil, Prodoil, Prodian Oil Services, Servicab, Upite Oil Company e a empresa Omega.
De acordo com o presidente do Conselho da ANPG, Paulino Jerónimo, os acordos rubricados inserem-se na implementação da estratégia geral da empresa, de um plano gizado com base num diagnóstico ao sector dos petróleos.
Paulino Jerónimo reafirmou ser compromisso da concessionária nacional aumentar o conhecimento geológico de todas as bacias de Angola, através da implementação da estratégia de exploração de hidrocarbonetos, promover e licitar essas áreas, incrementando, em caso de sucesso, a produção petrolífera.
Conforme o responsável está previsto, para o próximo ano, a licitação de mais blocos da zona terrestre das Bacias do Baixo Congo e do Kwanza e continuam disponíveis para concessionárias petrolíferas da zona terrestre do Kwanza os Blocos 7, 8 e 9 do offshore, e os blocos 32/21, 33/21, 34/21 do offshore do Baixo Congo.
De igual modo, estão disponíveis o bloco 10 da Bacia de Benguela, os blocos 11,12 e 13, 41,42,43 da Bacia do Namibe, bem como em descoberta dos blocos 6/15 e 20/15 do offshore da Bacia do Kwanza.
Na oportunidade, o secretário de Estado para o Petróleo e Gás, José Barroso, referiu que a assinatura dos contratos representa um marco para a concessionária nacional e maior responsabilidade quer para com os acionistas.
O petróleo continua a ser o principal produto de exportação e com isso produz cerca de 95 por cento das receitas para o Estado.
José Barroso realçou que cabe as novas empresas que se associam de mostrar que no subsolo da Bacia do Congo e do Kwanza ainda tem acumulações petrolíferas suficiente.
Para o representante da canadiana MTI Energy, Allan Schurte, a empresa tem experiência em prestação de serviços, maquinaria e espera trazer para Angola esse potencial, desenvolver e expandir as suas operações com a comunidade local, com a experiência internacional que possui.
Já o administrador executivo da Somoil, Fernando Hermes, referiu que o momento representa um marco importante para povo angolano e a entrada de várias empresas angolanas nesse sector garante a sustentabilidade e é um posicionamento estratégico de patriotismo.
“Não é fácil, é uma indústria que requer capital intensivo, conhecimento e experiência, mas é esse desafio que, para os angolanos, faz sentido”, afirmou.