O Seguro de Protecção Contra-Assaltos (PCA) lançado recentemente pela Nossa Seguros conta com prémios que variam dos 4 mil aos 49,3 mil Kz e garante o pagamento de indemnizações em caso de acidentes resultantes exclusivamente de assaltos com causa súbita, externa e imprevisível.
O seguro da classe de acidentes pessoais visa contribuir para a integridade física, material e psicológica dos segurados, segundo revelou ao Mercado o administrador da companhia, Marcelo Perdigão, tendo afirmado que o produto já está disponível para a contratação em todos os canais de vendas da seguradora.
“Trata-se da rede de correctores da seguradora, agentes autorizados e em breve pela rede de agências do Banco BAI”, disse precisando que o produto pode ser pago nas modalidades anual ou semestral.
De acordo com o administrador, o seguro PCA dispõe de três planos (Base, Mais e Premium) cujas garantias/benefícios distinguem-se pelos preços e capitais seguros a contratar.
Assim sendo, o plano Base (mais económico) contempla as coberturas de morte ou invalidez permanente, despesas de tratamento, renovação de documentos e, a título complementar, as despesas de funeral.
Para os planos Mais e Premium adicionam-se às garantias referidas acima as coberturas de roubo de bens pessoais e de acompanhamento psicológico respectivamente, sendo que para o Plano Premium os capitais disponíveis são superiores aos do Plano Mais.
Marcelo Perdigão esclareceu que um dos objectivos da criação do produto foi a necessidade de se encontrar uma resposta a um mal que enferma a todos, na medida em que a insegurança “faz parte do nosso dia a dia e não vimos no mercado quaisquer soluções que amenizassem os danos causados por um assalto”, referiu.
Objecto social
Para Marcelo Perdigão, o seguro PCA tem uma componente social muito forte, uma vez que a ocorrência de assaltos pode condicionar a manutenção da condição financeira e consequentemente do nível de vida de uma família.
Acrescentou que há famílias a desestruturarem-se, filhos com muitas dificuldades em dar continuidade aos seus estudos, cônjuges a passarem por inúmeras dificuldades, situações que podem ser mitigadas com a contratação de um seguro do género.
Disse ainda, que o facto de o seguro ter um custo acessível para as famílias angolanas, inclusive para aquelas que têm maior limitação financeira, é fundamental para que os efeitos decorrentes de um assalto possam ser aliviados.
“Este seguro acautela ainda o pagamento de despesas de tratamento, que como sabemos são muito dispendiosas no nosso País, não estando ao alcance de todos os cidadãos”, garantiu.
Outro aspecto que o administrador procura salvaguardar é a condição mental das pessoas, pois, como diz, em função do grau de violência e intimidação empregue durante o assalto, poderá resultar em traumas psicológicos.
Veracidade do sinistro
Segundo Marcelo Perdigão, foi desenhado um processo simples, mas eficaz que permitirá aferir a veracidade das declarações prestadas pelos sinistrados, que varia em função de cada cobertura.
Em caso de morte da pessoa segurada, por exemplo, é solicitado aos reclamantes a apresentação da certidão de óbito com a indicação da causa da morte e um relatório do médico assistente.
Já em caso de tratamento médico, aclarou, decorrente de lesões corporais resultantes do assalto, para além do auto de notícia das autoridades (participação à polícia), são solicitadas as facturas/recibos comprovantes das despesas efectuadas.
Esclareceu também que para as demais coberturas, são igualmente solicitados documentos comprovativos que atestam o nexo de causalidade entre os danos ou bens reclamados e a ocorrência do evento.