As empresas que contratarem jovens para estágios profissionais ou para investigação científica poderão deduzir, dentro de limites e regras definidas, os custos incorridos com as contratações. No caso de proporcionarem formação certificada em Angola também será possível efectuar a dedução dos custos em 25% com o limite de Kz 1 milhão.
Esta informação foi avançada pelo Secretário de Estado para o Trabalho e Segurança Social, Pedro Filipe, que falava à imprensa após o acto de lançamento da segunda fase do programa de estágios remunerados do governo enquadrado no Programa de Acção Para Empregabilidade (PAPE).
Segundo o governante, para segunda fase o governo já investiu 2 mil milhões de kwanzas e prevê atingir até dezembro a meta de 10 mil estágios profissionais efectivados.
Na primeira fase, o governo consegui colocar 3.400 profissionais no programa de estágio remunerado, superando as expectativas iniciais que eram de 1.500 estágios efectivados.
Segundo Pedro Filipe, o governo arranca essa segunda fase muito mais optimista e com metas mais ambiciosas visto que de acordo com a nova lei de benefícios fiscais (Lei nº 8/22, de 14 de Abril), o governo não precisar mais financiar directamente o programa, as empresas participantes poderão deduzir os custos incorridos com a contratação e formação dos estagiários no imposto de rendimento do trabalho (IRT).