A Solenova arrancou com a construção da central fotovoltaica de Caraculo, a primeira na província do Namibe, no sul de Angola, que permitirá reduzir o consumo de gasóleo para a produção de eletricidade, adiantou hoje a empresa.
Esta central fotovoltaica “amiga do ambiente” ficará localizada numa zona desértica não habitada e contribuirá para a redução do consumo de gasóleo para a produção de eletricidade e apoiará a transição energética e a diversificação da matriz energética em Angola, particularmente na região sul, salientou, em comunicado, a Solenova, empresa detida pela Eni e Sonangol.
“O projeto de Caraculo compreende a instalação faseada de uma central fotovoltaica de 50 MW, sendo a primeira fase de 25 MW. As atividades de construção estarão ao encargo da Saipem, e a energia elétrica será despachada para a rede de transmissão do sul”, pode ler-se.
Em termos de benefícios ambientais específicos, a central fotovoltaica de Caraculo será capaz de reduzir 50 KtCO2eq/ano de emissões de gases de efeito de estufa, acrescentou a Solenova.
“O projeto enquadra-se nos objetivos do “Angola Energia 2025”, o plano a longo prazo do governo angolano para o sector energético, cujo principal objetivo é proporcionar à população o acesso a serviços energéticos básicos. Contribuirá também para a realização dos objetivos do “Plano de Acção do Sector de Energia e Águas 2018 – 2022″ do Governo de Angola, que estabelece, a médio prazo, uma meta de 500 MW adicionais de energia renovável (Solar, Eólica, Biomassa e Mini-Hidro) até 2022, com um enfoque específico em projetos solares à escala de utilidade pública”, referiu.
À escala global, o projeto está em conformidade com o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável número 7 das Nações Unidas: acesso a energia limpa e acessível, salientou ainda.
A cerimónia de lançamento da primeira pedra, que marca o arranque da construção da central fotovoltaica, contou com a presença do ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás de Angola, Diamantino Azevedo e do governador da província do Namibe, Archer Mangueira, entre outros, referiu a Solenova no comunicado de imprensa.
Lusa