O Presidente da República Democrática de São Tomé e Príncipe, Carlos Vila Nova, defendeu nesta terça-feira, na cidade angolana de Moçâmedes, a necessidade de se apostar em pólos de desenvolvimento educacionais, para a formação de jovens por especialidade.
Para Carlos Vila Nova, que efectua uma visita oficial de três dias à República de Angola, a componente formativa de São Tome e Príncipe deve estar mais centrada nos sectores das pescas e da educação.
“É importante termos homens preparados para poderem acompanhar os novos tempos e a evolução dos fenómenos que acontecem em vários contextos”, disse o Presidente, que considera fundamental “espírito aberto para aprender e disposição para participar neste processo de aprendizagem”.
Sobre Angola, reconheceu a existência de universidades públicas que garantem uma formação de qualidade, permitem o desenvolvimento especializado e com competências.
Na sua intervenção, o Estadista garantiu que o seu país vai reforçar os laços de cooperação com Angola, em vários domínios.
Por outro lado, Carlos Vila Nova disse que o seu Governo pretende apostar numa Economia Azul, como fonte de desenvolvimento sustentável.
Encara a Economia azul como sendo um dos principais vectores e aceleradores de desenvolvimento sustentável, tendo em conta o contexto actual, com aposta em meios sofisticados e quadros capacitados.
Revelou também “todo o interesse” do seu país em apostar no sector das pescas, já que tem 160 vezes mais mar do que terra, o que obriga a aposta neste ramo.
Ainda no Namibe, o Presidente procedeu à plantação de árvores no polígono florestal de Moçâmedes, no quadro do combater a desertificação, e visitou a Universidade do Namibe e a empresa Sicopal, vocacionada na captura, transformação e distribuição de pescado.
Angop