Terça-feira, 17 de Junho, 2025

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CASA-CE busca contribuições para programa de governo

A Convergência Ampla de Salvação de Angola-Coligação Eleitoral (CASA-CE) vai colher contribuições públicas para conceber a proposta de programa de governo a apresentar ao eleitorado, tendo em vista o pleito de Agosto.

Segundo o presidente da coligação, Manuel Fernandes, a CASA-CE vai partir para uma consulta pública para a busca de contribuições na sociedade para enriquecer o programa de governo.

Numa entrevista à ANGOP, salientou que ao contrário da prática da maioria em conceber programas de governo, em quatro paredes, a coligação vai ouvir a sociedade para criar um projecto de governação que seja um verdadeiro instrumento de salvação da pátria.

Manuel Fernandes, que completa em Fevereiro um ano na liderança da coligação, almeja que o programa de governo a ser aprovado tenha as ideias que correspondem às expectativas e os desígnios dos angolanos.

Renovar a coligação

Manuel Fernandes anunciou, para a próxima semana, a assinatura do pacto de renovação da coligação, pelos partidos membros, que entre outras, vai determinar o cabeça de lista e o coadjuvante, tendo em vista a campanha eleitoral para as eleições gerais deste ano.

O dirigente afirmou que o facto de os partidos coligados terem direcções legitimadas em congressos permite apresentar a CASA-CE como uma força política, de centro esquerda, pela melhoria das condições sociais, em franco crescimento e em condições de disputar o poder político.

Integram a coligação os partidos PALMA-Nova Angola, Nacional de Salvação de Angola (PNSA), de Apoio para a Democracia e Desenvolvimento de Angola – Aliança Patriótica (PADDA-AP), Pacífico Angolano (PPA) e o Partido Democrático para o Progresso da Aliança Nacional Angolana (PDP-ANA).

Diálogo e tolerância

O líder da CASA-CE diz-se pela cultura do diálogo, pelo espírito de tolerância e pela busca de consensos, para soluções que conduzam ao alcance dos objectivos traçados.

“A CASA é uma coligação de júri e de facto. Tem estruturas criadas e articuladas como um partido político, gerindo conflitos, aglutinando ideias e buscando consensos para questões tidas como fraturantes”, afirmou.

Segundo Manuel Fernandes, a fusão e a transformação da CASA-CE em partido político é um objectivo a ser perseguido com naturalidade, sem artifícios, devendo ser o corolário do esforço conjugado, do debate e da convivência interna.

O líder da CASA-CE considerou fundamental a aposta numa “forte campanha” de educação cívica e sensibilização dos cidadãos, alertando-os para a importância do registo eleitoral e do voto.

Manuel Fernandes referiu-se à necessidade da melhoria das condições de vida da população e considerou urgente travar o “desemprego galopante, delinquência e a erosão salarial”.

Disse que a saída do Bloco Democrático (BD) da coligação não baixa a dinâmica da CASA-CE.

Afirmou que a postura BD era indesejável ao realizar, algumas vezes, actividades paralelas, como se trata-se de uma organização concorrente, violando os marcos e o espírito da coligação.

Angop

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