O novo presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, manifestou o interesse do seu partido ser mais criativo, para restaurar o diálogo institucional e limpar o passado negativo nas estruturas internas e externas.

O político, que falava, sábado, no encerramento do XIII Congresso Ordinário daquela força política, apelou à sã convivência na diferença e sublinhou que a sua liderança tem em vista alcançar a governação do país.
No seu discurso, elogiou o presidente cessante, Isaías Samakuva, pelo trabalho realizado desde a anulação do Congresso anterior pelo Tribunal Constitucional (TC) até ao Congresso que encerrou sábado.
A realização do Congresso é consequência da anulação do conclave anterior, pelo TC, que considerou “sem efeitos”, “por violação da Constituição, da Lei e dos Estatutos”.
Na base da anulação esteve o facto de, à data do conclave, o candidato Adalberto Costa Júnior, então com dupla nacionalidade, não ter apresentado, atempadamente, a perda da nacionalidade portuguesa.
Na altura, o TC determinou a manutenção da direcção central eleita no Congresso XII de 2015, que elegeu Isaías Samakuva presidente da UNITA.
O presidente cessante, Isaías Samakuva, disse que a realização do Congresso é prova de vitalidade e da experiência do partido.
Realizado de 2 a 4 deste mês, no município de Viana, em Luanda, o XIII Congresso Ordinário da UNITA contou com mil 141 delegados, dos 1150 previstos, provenientes das 18 províncias do país e das delegações do exterior.
Adalberto Costa Júnior foi eleito com mil 121 votos a favor (96,43 por cento) e 26 contra.
Angop