O ministro dos Transportes, Ricardo D´Abreu, defendeu esta terça-feira, em Luanda, a necessidade da TAAG-Linhas Aérea de Angola elevar os padrões de governação, gestão operacional, comercial e da prestação de contas, com o fim de se tornar numa companhia economicamente viável e sustentável.
De acordo com o governante, que falava na cerimónia de apresentação do novo conselho de administração da companhia aérea nacional, referiu que o objectivo da TAAG é o progresso, pelo que conta com o esforço e empenho de todos, dentro das melhores práticas de funcionamento.
“O progresso faz-se com competências e a companhia as tem reconhecidamente, mas precisamos de incorporar as mesmas, sem preconceitos, sem arrogâncias, sem desrespeitar o próximo e sem intriga”, asseverou.
Segundo Ricardo D`Abreu, que acredita no capital humano da TAAG, de cerca de 3 mil trabalhadores, augura que a companhia seja capaz de representar o orgulho dos angolanos, pelas boas práticas e que o seu desempenho seja visível aos clientes e parceiros, em particular, os seus colaboradores.
“Temos consciência que há talento na TAAG, mas é preciso despertá-lo, reconhecer o seu mérito e valorizá-lo, pois o caminho é trabalhoso”, enfatizou.
Sobre a eleição do presente conselho de administração, o ministro explicou que foi um processo, profundamente reflectido e ponderado, que passou por um escrutínio criterioso, com suporte de entidades especializadas, as quais ajudaram a identificar os novos membros eleitos.
O governante adiantou que o vigente processo de privatização e transformação da companhia de bandeira nacional em unidade comercial, iniciado em 2018, vai ser revisto e complementado, numa perspectiva que permita efectivamente preparar as condições para que a empresa retome o seu funcionamento normal e que possa, então, começar a trilhar para novos caminhos do sucesso.
O ministro fez saber ainda que haverá vários desafios, quer do ponto de vista dos processos administrativos e operacionais, quer do ponto de vista comercial, quer a nível da transição tecnológica.
“Precisamos encontrar as soluções para a empresa nacional e assegurar que tenhamos uma geração preparada para os desafios de uma companhia aérea do século 21”, sublinhou.
Os accionistas da TAAG elegeram, no dia 20 deste mês, Eduardo Fairen Soria, de 62 anos de idade, como o Presidente do Conselho Executivo (PCE), Ana Francisca da Silva Major, para Presidente do Conselho de Administração (PCA), e Lisa Mota Pinto, Steve Taverney Azevedo, Adelaide Isabel de Sousa Godinho, Custódia Bastos e Adelaide de Sousa Godinho como administradores executivos.
Foi também eleito Rui Carreira, como administrador Não Executivo.
Ao falar à imprensa, o recém-eleito presidente da Comissão Executiva da TAAG, Eduardo Fairen Soria, disse que a companhia precisa urgentemente passar por um processo de transformação digital dos seus serviços para poder enfrentar e competir no mercado da aviação civil internacional.
“Consta das medidas iniciais, a transformação da TAAG. Hoje em dia as companhias vivem do botão, sob o domínio da internet, mais ainda a empresa está muito atrasada na tecnologia digital”, afirmou.
Para o efeito, segue o novo PCE, será necessário apostar no talento jovem e com visão inovadora, para poder se reformular toda aérea comercial, melhorar o marketing digital e chegar mais rápido aos clientes.
Angop