O volume de negócios entre Angola e a China registou, no primeiro trimestre de 2021, um crescimento de cerca de 23,9% calculado em 10,5 mil milhões de dólares.
Do total do valor das trocas comerciais, a parte chinesa importou de Angola o equivalente a USD 9,5 mil milhões com um crescimento de cerca de 21,6 por cento.
Para Angola, a China exportou bens avaliados em 1,03 mil milhões de dólares, num crescimento de 50 por cento.
A informação foi dada hoje pelo embaixador da China em Angola, Gong Tao, numa conferência de imprensa, que visou apresentar o balanço das suas actividades ao longo de 2020.
O diplomata referiu que em 2020 o volume de negócios entre os países teve uma queda acentuada de 37%.
A queda do volume nas trocas comerciais entre os dois países tem, entre as causas, os efeitos da pandemia da Covid-19, que afectou o mercado petrolífero, uma vez que o petróleo é o principal produto que Angola vende à China.
“A China continua a manter o estatuto de maior parceiro comercial de Angola e as cooperações comerciais entre os países são de benefício mútuo”, disse o embaixador.
Em relação à moratória de dívida de Angola com a china, o embaixador explicou que as empresas encarregues do serviço de dívidas continuam a manter diálogo com Angola para chegar a um acordo de moratória de serviço de dívidas.
” As empresas encarregues estão a trabalhar com Angola para reverem o novo pacote de moratória da dívida”, sublinhou Gong Tao.