O vencedor das eleições presidenciais de há 12 dias na Zâmbia, Hakainde Hichilema, assumiu nesta terça-feira (24) a presidência com a promessa de acabar com a crise económica e melhorar a democracia.
Hakainde Hichilema, conhecido como “HH”, prestou juramento diante de milhares de partidários reunidos no Estádio Heróis Nacionais.
“Juro cumprir fielmente e com diligência meu dever, manter e defender a Constituição”, afirmou ao tomar posse com uma Bíblia na mão.
Vários chefes de Estado Vários chefes de Estado e líderes da oposição dos países da região compareceram à cerimónia para celebrar uma transição pacífica de poder.
O vice-Presidente da República, Bornito de Sousa, esteve presente na cerimónia em representação ao chefe de Estado angolano, João Lourenço.
Hichilema, de 59 anos e candidato pela sexta vez, foi eleito a 12 de agosto com 59% dos votos.
O percentual representa quase um milhão de votos de vantagem sobre Edgard Lungu, o presidente que deixou o cargo nesta terça-feira.
O novo presidente, um empresário milionário, terá que enfrentar o problema da inflação num país no qual mais da metade da população vive abaixo da linha da pobreza.
Também terá que resolver o problema da dívida externa avaliada em 11,7 bilhões de dólares.
Lungu endividou excessivamente o país, particularmente com a China, para iniciar uma série de obras públicas que incluíam estradas, aeroportos e pontes.
Zâmbia foi o primeiro país africano que deixou de pagar a dívida desde o início da pandemia covid-19.
AFP