Quarta-feira, 2 de Julho, 2025

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Petróleo dispara por ausência de novos casos de covid-19 na China

Os preços do petróleo subiam fortemente, nesta segunda-feira (23), com aumentos de cerca de 5%, graças ao otimismo com a demanda da China.

Pela primeira vez em um mês o gigante asiático não registou casos locais de contágio de covid-19.

Por volta de 15h20, o preço do barril americano de WTI para entrega em outubro avançava 5,07% em comparação com o fecho de sexta-feira (20), até US$ 65,29.

O preço do barril de Brent do Mar do Norte, de referência para as exportações angolanas, para o mesmo mês ficou em US$ 68,36, 4,88% a mais.

Ainda assim, as cotações dos dois contratos de referência numa margem e outra do Atlântico continuam sendo inferiores aos da segunda-feira passada (16), após uma semana que acumulou a maior perda desde o final de outubro.

Depois de enfrentar, há semanas, um novo foco da pandemia, a China informou hoje que não registou nenhum caso de contágio local de covid-19. Isso não acontecia desde 16 de julho e traz esperança de uma melhora na situação de saúde.

É “um bom sinal” para a demanda de petróleo bruto, disse o analista do Commerzbank Carsten Fritsch, observando que a China é o segundo maior consumidor mundial de petróleo, depois dos Estados Unidos, e seu principal importador.

Confinamentos e outras restrições à mobilidade de bens e pessoas, por causa da pandemia, são muito prejudiciais para o consumo e para o preço do barril de petróleo.

AFP

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