Domingo, 3 de Agosto, 2025

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Divisão político-administrativo pretende inclusão dos angolanos

A Alteração da Divisão Político-Administrativa de Angola tem como objectivo garantir uma maior inclusão dos cidadãos no exercício da acção governativa, garantiu hoje o ministro de Estado e Chefe da Casa Civil do Presidente da República, Adão de Almeida.

O Guardião

O governante falava durante a cerimónia de abertura da auscultação pública à alteração da Divisão Político-Administrativa, decorrida no Cuando Cubango, uma das províncias abrangidas, das cinco previstas.

Segundo Adão de Almeida, a divisão político-administrativa em várias partes do território nacional já deveria ser feita faz tempo, para criar melhores condições de vida das populações.

“Definitivamente, temos que conseguir gerir o nosso território, para sermos capazes de corrigir as assimetrias regionais e nesse caso foram privilegiadas as províncias do Leste e as maiores do país”, realçou o ministro de Estado.

“O primeiro mandato que nos foi conferido é de dialogar, uma vez que Angola pertence a todos os angolanos que devem participar em questões de grande interesse nacional e envolver a todos os interessados e destinatários das medidas de reformas”, explicou Adão de Almeida.

O ministro de Estado reiterou que se espera por uma maior inclusão dos cidadãos na acção governativa, uma realidade que actualmente é difícil de acontecer, em função da dimensão territorial do Cuando Cubango e de outras províncias contempladas (Moxico, Lunda Norte, Malange e Uíge).

De acordo com o ministro de Estado, o Presidente da República criou a referida comissão, em que integram vários departamentos ministeriais, para a criação de condições mínimas no sentido de permitir que os territórios a serem divididos venham a funcionar como províncias.  

Esta comissão tem como desafios a instalação do poder judicial, infra-estruturas de segurança pública, entre outros sectores, sendo que um dos objectivos da divisão é melhorar a ocupação do território, sobretudo para a questão das fronteiras com países vizinhos, no âmbito da integridade territorial.

O Cuando Cubango é a segunda maior província do país em termos territoriais, depois do Moxico, com uma extensão de 199.049 quilómetros quadrados, mais de 600 mil habitantes distribuídos em nove municípios, designadamente Menongue, Mavinga, Cuchi, Calai, Cuangar, Cuito Cuanavale, Dirico, Nankova e Rivungo.

Testemunham o acto o ministro da Administração do Território, Mercy Lopes, o governador do Cuando Cubango, Júlio Bessa, vice-governadores locais, secretário de Estados, entidades religiosas, autoridades tradicionais, empresários, entre outros convidados.

Angop

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