Sexta-feira, 27 de Junho, 2025

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Moscovo regista maior número de contágios desde o início da pandemia

A região de Moscovo registou 9.056 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, o número máximo de contágios num só dia desde o início da pandemia, anunciaram hoje as autoridades sanitárias russas.  

Face à alarmante subida dos números de contágios na capital russa, a autarquia da capital ordenou a vacinação obrigatória de, pelo menos, 60% dos trabalhadores do setor dos serviços e endureceu as medidas sanitárias. 

Na quinta-feira, em todo o país, foram contabilizados 17.262 casos de covid-19 e mais 450 mortes pela doença, 78 dos quais na capital da Rússia. 

Além de Moscovo, outras três regiões da Rússia decretaram a vacinação obrigatória para determinados setores da sociedade.

A vereadora para o Desenvolvimento Social da autarquia de Moscovo, Anastasia Rakova, disse na quinta-feira que se multiplicou por quatro o número de moscovitas que solicitou a vacina. 

As autoridades da Rússia, incluindo o presidente Vladimir Putin, têm insistido no caráter voluntário da vacinação contra o covid-19.

A Rússia conta com quatro vacinas contra o covid-19 produzidas no país: Sputnik-V, EpiVacCorona e CoviVac (duas doses) e ainda da Sputnik Light (uma dose), mas a campanha de vacinação tem avançado de forma lenta sobretudo pela falta de aceitação por parte da população. 

Uma sondagem que foi publicada em maio pelo Centro Levada indicou que 62% dos russos não está disposto a vacinar-se com a Sputnik-V, o principal composto que se utiliza na campanha de vacinação e que, segundo os fabricantes, tem uma eficácia de 97% contra o SARS CoV-2.

De acordo com as estatísticas oficiais, a Rússia acumula 5.281.309 casos de covid-19 e lamenta 128.445 mortes desde o princípio da pandemia e é, neste momento, o sexto país do mundo com o maior número de contágios depois dos Estados Unidos, Índia, Brasil, França e Turquia.

A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 3.824.885 mortos no mundo, resultantes de mais de 176,5 milhões de casos de infeção, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.

A doença é transmitida pelo novo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Lusa

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