Terça-feira, 23 de Dezembro, 2025

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PGR investiga agentes da polícia que assassinaram cidadãos em Cafunfo

O Procurador-Geral da República, Hélder Pitta Gróz, garantiu que a PGR está a investigar os agentes da polícia que assassinaram cidadãos em Cafunfo e que o processo segue os seus trâmites.

Hélder Pitta Gróz fez estas declarações em Saurimo, Lunda Sul, onde presidiu a 1ª reunião anual de balanço das atividades desenvolvidas pela PGR nas províncias da Lunda Sul, Lunda Norte e Moxico.

Os incidentes de Cafunfo, tiveram lugar na madrugada de 30 de janeiro, e resultaram em vários mortos e feridos, com as partes a divergirem sobre o real número de mortes. Dados oficiais falam em 6 mortos, mas testemunhas locais, organizações não-governamentais e partidos da oposição falam em cerca de 25 mortos.

Nesse dia, segundo a polícia cerca de 300 elementos do Movimento do Protetorado Português da Lunda Norte (MPPL) tentaram invadir uma esquadra, tendo sido mortas seis pessoas nos confrontos com as autoridades.

Em março, dois agentes da polícia foram demitidos devido a “infrações disciplinares graves”, nomeadamente ofensas corporais e profanação de cadáver, segundo um despacho do Comandante-Geral da Polícia Nacional.

Segundo a nota, divulgada à imprensa na altura, assinada por Paulo Almeida, o inspetor-chefe Eduardo Tomé e o agente Jonilto Txijica incorreram em “atos de ofensas corporais contra detidos e profanação de cadáver, quando da invasão da esquadra policial de Cafunfo”, a 30 de janeiro.

Por sua vez, o Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos instaurou um inquérito para apurar as causas que provocaram os atos de rebelião.

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