Quarta-feira, 15 de Outubro, 2025

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Governo analisa corte de água no Kilamba no final do ano

O abastecimento de água e o saneamento básico da centralidade do Kilamba, em Luanda, foram analisados hoje, terça-feira, na sequência da interrupção, no final do ano, do fornecimento do precioso líquido, devida a intervenção técnica feita na rede de esgotos local.

Durante um encontro, coordenado pela governadora provincial de Luanda, Joana Lina, e o secretário de Estado das águas, Lucrécio Costa, foi analisada, igualmente, a problemática do pagamento do consumo de água, bem como a preservação das infraestruturas.

Na ocasião, foram relatados os pontos de constrangimentos que afetam o normal funcionamento das infraestruturas técnicas instaladas, tendo a governadora Joana Lina orientado a procura imediata de soluções, por reconhecer que a situação compromete o bem-estar dos habitantes da centralidade do Kilamba.

Neste sentido, orientou a constituição, ainda ao longo desta semana, de um grupo de trabalho que, sob coordenação da unidade técnica de gestão de saneamento de Luanda, deverá solucionar os constrangimentos que se registam. Devem integrar o grupo, técnicos da EPAL, do gabinete de coordenação para construção e desenvolvimento urbano das cidades do Kilamba, Camama e Cacuaco, apoiado pela Administração local.

Acto contínuo, a governadora de Luanda orientou a elaboração de um plano de comunicação, destinado a sensibilizar e consciencializar os munícipes da necessidade de pagamento regular do consumo de água.

Por sua vez, o PCA da EPAL, Fernando Cunha, reiterou a incapacidade da instituição atender a totalidade da província de Luanda em termos de abastecimento de água, mas informou que a centralidade do Kilamba está bem servida, tem um sistema independente, que atende as necessidades da população, bem como condições para solucionar pontualmente eventuais anormalidades.

Relativamente ao pagamento do consumo, afirmou que a EPAL, actualmente, não beneficia de uma dotação do Estado, pelo que tem recorrido as receitas resultantes do pagamento do consumo para assegurar a continuidade das suas operações (funcionamento das infraestruturas de captação, produção e distribuição de água e manutenção das infraestruturas de saneamento).

De referir que 35 por cento dos moradores da centralidade do Kilamba são devedores, quando a única fonte de receitas da EPAL provém dos seus clientes.

Participaram no encontro, o presidente do Fundo de Fomento Habitacional, responsáveis e técnicos do MINEA, GPL e da EPAL.

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