Analistas consultados pela Lusa consideraram que o sigilo imposto pelo Governo brasileiro às comunicações trocadas entre diplomatas sobre os problemas que a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) em Angola é indevido.
O jornal brasileiro O Globo noticiou na semana passada que o país colocou em sigilo 68 telegramas sobre a IURD trocados entre a embaixada do Brasil em Luanda, capital de Angola, e o Ministério das Relações Exteriores (MRE), no período entre janeiro de 2018 e setembro de 2020.
Na avaliação do professor de Relações Internacionais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e da Fundação Armando Álvares Penteado (FAAP) David Magalhães, o Itamaraty (Ministério das Relações Exteriores brasileiro), costuma proteger o sigilo de empresas com quem mantém relações e que são consideradas estratégicas para o país.