As potencialidades turísticas disponíveis em Angola, pouco exploradas, foram exigidas, na terça-feira, em videoconferência, aos potenciais investidores da República Federal da Alemanha.
Neste evento, que serviu de antecâmara do Fórum sobre Turismo Angola/Alemanha a decorrer oportunamente, foram exibidos vídeos apresentando as zonas definidas para investimentos no ramo, com destaque para o pólos de desenvolvimento do sector, como o de Cabo Lebo (Luanda), de Cangandala (Malanje) e o projecto transfronteiriço de Okavanco Zambeze (Cuando Cubango), entre outras potencialidades da região Sul.
As quedas da Mupa (Huambo), cachoeiras do Binga (Cuanza Sul),a Serra da Leba (Namibe), as fendas de Tundavala (Huíla), as Pedras de Pungu Andongo (Malanje), a ilha do Mussolo (Luanda), são entre outras potencialidades turísticas existentes no país, além da fauna diversa.
O evento co-organizado pela Embaixada de Angola na Alemanha, o Instituto de Fomento do Turismo (Infotur) em parceria com a Câmara de Comércio dos dois países enquadra-se também nas celebrações dos 45 anos de Independência de Angola, a assinalar-se nesta quarta-feira.
Apesar da pandemia da Covid-19, a embaixadora de Angola na Alemanha, Balbina Dias da Silva, defendeu a necessidade da preparação de ferramentas para fomentar acções sustentáveis no sector turístico, após-crise.
Segundo a diplomata, o Governo Angola aposta a curto e médio prazo nas infra-estruturas dos pólos turísticos do país, melhorando os serviços básicos que promovam o aumento da oferta e opções diversificadas, além da melhoria das condições das comunidades, alem da atracção de investidores e turistas.
Apontando o clima de tranquilidade que o país vive, além da sua diversidade cultural e biodiversidade, Balbina Dias da Silva convidou os homens de negócios e potenciais interessados da Alemanha a descobrirem as enormes possibilidades de desenvolvimento de negócios existentes em Angola, privilegiando a disponibilidade dos recursos naturais.
Ainda de acordo com a diplomata, no âmbito da parceria estratégica existente entre Angola e Alemanha, e tendo em conta a experiência que os alemãs possuem no sector do turismo com alguns países da África Austral, Angola quer captar a mesma experiência, tornando-se num destino turístico de relevância.
“ O Executivo angolano está comprometido em viabilizar e apoiar os investimentos que constituam em canalizadores da economia nacional”, sublinhou.
O embaixador da Republica Federal da Alemanha, Dirk Loke, que também interveio neste encontro, manifestou a vontade do seu país na atracção de turista e investimentos.
As políticas de investimento em curso no país, que apresentam incentivos fiscais para os investidores interessados em vários ramos e regiões, foram apresentadas neste e vento, que também contou com a intervenção do secretário de Estado do Turismo, além dos oradores do Banco Nacional de Angola, AIPEX, bem como a partilha de experiência de investidores no ramo.