A única vítima da explosão de uma botija de gás butano, ocorrida a 08 de Outubro, na Centralidade do Sequele, município de Cacuaco, Luanda, morreu nesta quinta-feira.
O cidadão perdeu a vida numa das unidades hospitalares de Luanda, onde foi internado depois do incidente no seu apartamento, situado no segundo andar do edifico número 27, bloco-2.
A explosão da botija, cujas causa continuam sob investigação das autoridades locais, resultou em danos graves nas portas, janelas do edifício.
Da ocorrência resultaram ainda danos em viaturas que estavam estacionadas no parque junto do edifício, em valores não quantificados.
Com isso, dez famílias ficaram afectadas pela explosão, e estão ao relento há mais de oito dias, por causa dos danos causados no edifício.
Uma equipa mista da Administração do Sequele e da Administração de Cacuaco já fez um estudo técnico no edifício, tendo concluído que não houve danos na estrutura do prédio.
Todavia, os moradores insistem em não voltar às suas residências, sem que tenham total garantia de segurança, permanecendo na rua.
Os moradores alegam não haver consenso com a administração com relação aos danos causados no edifício, sobretudo em relação aos danos causados pela explosão.
Com a morte do proprietário do apartamento, moradores do edifício, disseram à Angop, em regime de anonimato, que não têm respostas sobre quem vai ressarcir os danos.
“Agora que o senhor José faleceu, ficamos sem saber quem irá assumir os danos, visto que a Administração do Sequele diz que não assumirá nenhum dano”, dizem os moradores.
Quanto à entrada no edifício, os mesmos alegam que o tempo de avaliação e realização dos estudos para o impacto foi “insuficiente”.
“Não se faz uma avaliação destas em uma ou duas semanas, tem de se ter a certeza absoluta de que devemos voltar em segurança e que não haja algum perigo na estrutura”, rematam.