Em cinco anos, líderes de 13 países africanos contornaram ou eliminaram o limite de mandatos, contribuindo, segundo o norte-americano Africa Center for Strategic Studies, para a erosão da democracia e o aumento de conflitos em África.
“Ao longo dos últimos anos temos visto uma tendência de vários líderes africanos para se esquivarem ao limite de mandatos”, disse à agência Lusa Joseph Siegle, investigador do Africa Center for Strategic Studies, dos Estados Unidos, e coautor de um estudo sobre as consequências do desrespeito pelo limite constitucional de mandatos na governação em África.
A investigação surge numa altura em que este debate está na ordem do dia por causa das candidaturas a contestados terceiros mandatos dos presidentes da Guiné-Conacri, Alpha Condé, e da Costa do Marfim, Alassane Ouattara.