A terceira época da campanha agrícola 2019/2020, na província do Huambo, registou uma safra de 181 mil e 618.47 toneladas de produção diversas, tendo registado um incremento no volume de colheita bruta na ordem 2.5 por cento em relação ao período anterior.
A denominada época de hortícolas na província do Huambo, que vai de Maio a Agosto, é o resultado do trabalho numa área de 131 mil e 545 hectares, que contou com o envolvimento de 31 mil e 436 famílias camponesas, na sua maioria pertencentes a 236 escolas de campos, assistidos por 100 técnicos agrários, isto nos 11 municípios.
Ao pronunciar-se sobre o assunto, esta segunda-feira, o chefe de departamento do Instituto de Desenvolvimento Agrário (IDA), Victorino Chonguela, considerou de positivo a produção agrícola, que neste universo permitiu atingir a cifra de 72 mil e 786.33 toneladas de hortícolas diversas.
Entre as culturas produzidas, destaca-se igualmente a colheita de 63 mil e 528 toneladas de batata rena, um milhão, 845 mil e 55 toneladas de milho, duas mil e 190 toneladas de feijão e outras culturas, onde se destacam os municípios do Huambo, Bailundo e Londuimbali.
Victorino Chonguela apontou como constrangimento, nesta época, a falta de fertilizantes nos principais revendedores oficiais, o que fez com que muitos camponeses tivessem de recorrer ao mercado informal, onde o saco de 50 quilos de 12/24/12 estava a ser comercializado entre 30 a 35 mil kwanzas.
Para o êxito da campanha 2019/2020, foram disponibilizados e distribuídos às famílias camponesas e agricultores, no início da mesma, um total de 2.423 toneladas de adubos 12/24/12, contra 3.397 do período anterior, 374.9 sulfato de amónio, 285.35 de ureia e 27 toneladas de adubo orgânico, assim como três mil e 637 charruas, quantidades consideradas insuficientes.
O responsável assegurou que, nesta altura, decorrem nos 11 municípios a preparação da época agrícola 2020/21 nas três modalidades, como tracção animal, operação manual e mecanizada, numa altura em que as famílias camponesas aguardam pela chegada dos fertilizantes, instrumentos de trabalho e outros para êxito da campanha.
A província do Huambo, Planalto Central de Angola, possui uma população de dois milhões, 519 mil e 309 habitantes, na sua maioria camponeses, que fazem das potencialidades agro-pecuárias a principal fonte de rendimento.