Sete fiscais afectos à Administração Municipal de Viana, dos 13 acusados de agredir o inspector-chefe do Serviço de Investigação Criminal (SIC) de Icolo e Bengo, Rodrigues dos Santos, vão manter-se na cadeia.
Trata-se dos réus Joaquim António Barros da Costa “Catana”, suposto autor principal da agressão, Francisco João Neto, João António Luís, Júlio Marcolino, Herménio Muhongo, Aníbal Queta e João Pedro Domingos
Conforme decisão do juiz da causa, anunciada esta quinta-feira, a medida deve-se ao facto de as provas apresentadas, em sede do julgamento sumário (deve ser realizado em oito dias), serem inconclusivas, apesar dos indícios de crime.
O juiz da causa, julgada na quarta-feira e nesta quinta-feira, na 17ª Secção dos Crimes Comuns do Tribunal Provincial de Luanda, determinou a soltura dos outros seis acusados.
São eles, José Luís Manuel, João Pedro António, Anderson Mateus, Alberto Ngombe, Daniel Muhongo e Cristóvão Guerra, que estão agora arrolados no processo como declarantes.
Durante a sessão desta quinta-feira, o juiz solicitou ao Serviço de Investigação Criminal (SIC) a produção de mais elementos de prova para o caso, sendo que o processo passa de sumário para processo de policial correccional.
O juiz entende que existem factos para serem melhor esclarecidos, a fim de aferir a real participação de cada implicado.
Além dos 13 réus, já foram interrogados, no âmbito do julgamento, outros cinco declarantes.
Os implicados foram detidos na sequência de um vídeo posto a circular nas redes sociais, em que aparecem a intimidar o inspector-chefe.
Conforme os fiscais, o mesmo seria “burlador de terrenos no Zango 3”, versão esta que o SIC desmente, depois de investigar a ocorrência.
O julgamento retoma tão logo esteja concluído o novo processo-crime, pelo SIC.