O sector diamantífero angolano prevê recuperar a produção em 2021 entre 9,2 e 9,3 milhões de quilates de diamantes, um aumento de um milhão de quilates em relação ao ano de 2020, anunciou o presidente da Endiama, Ganga Júnior.
Durante o ano em curso (2020), o sector teve que fazer um reajuste na produção devido aos condicionalismos criados pela Covid-19, o que obrigou a revisar em baixa a projecção inicial de 10,5 milhões de quilates para 8,3 milhões, segundo Ganga Júnior.
De Janeiro a Agosto último, 5,3 milhões de quilates de diamantes, mas a meta até Dezembro próximo é atingir 8,3 milhões de quilates, uma quebra de 20% em relação às projecções iniciais.
“Para 2021 esperamos uma recuperação do mercado, e contamos chegar à produção 9,2 ou 9,3 milhões de quilates, com uma facturação na ordem dos USD 1.2 mil milhões”, afirmou, tendo referido no entanto, que a projecção poderá ser reajustada em função das circunstâncias do momento.
Em 2019, o sector diamantífero angolano produziu nove milhões, 121 mil e 515,07 quilates, explorados por 12 sociedades mineiras.
Segundo Ganga Júnior, o mercado enfrenta constrangimentos (stockagem de diamantes resultantes da fraca procura, por exemplo), como consequência da pandemia da covid-19, mas começa a dar sinais de melhoria gradual.
O responsável da diamantífera, que foi um dos oradores convidados a participar no “Angola Diamind e-Conference-2020 (Liderando o mundo dos diamantes na nova era), enfatizou que a Endiama tem uma importante contribuição no desenvolvimento da vida económica e social de Angola.
Por isso, disse que a empresa busca fazer dos diamantes um veículo para estimular outros segmentos da vida produtiva do País.
