Segunda-feira, 23 de Dezembro, 2024

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Agricultura aponta segurança alimentar como prioridade

A segurança alimentar em Angola continua a ser uma prioridade do Executivo Angolano, mas com custos bastante elevados e que envolvem muitos sectores.

A informação é da técnica do Ministério da Agricultura e Pescas, Ermelinda Caliengue, na sua intervenção no painel sobre a Segurança Alimentar e Gestão de Recursos Naturais no contexto da Covid-19, através de vídeo conferência.

Segundo a responsável, o investimento deve passar também pelos sectores industrial, educação, saúde e empresarial como forma de chegar aos padrões exigidos a nível internacional.

Referiu que o desenvolvimento de uma sociedade passa por ter pessoas saudáveis desde a infância até a terceira idade.

“ A agricultura é a base e alimentação é importante “ frisou.

Ainda de acordo com Ermelinda Caliengue, face à Covid- 19, os programas inscritos constam do Orçamento de Geral do Estado, mas existe a preocupação da redução paulatina dos défices alimentares e segurança alimentar.

Já o docente universitário Castro Camarada,  afirmou que à pandemia do Covid -19 deve ser uma oportunidade para o incentivo a produção de sementes e fertilizantes, bem como a agricultura familiar e a comercialização, aspectos que deveriam ter sido prioritários no passado.

O também mestre em desenvolvimento na agricultura tropical refere que existem medidas complementares que passam pela promoção do agronegócio, numa perspectiva de cadeia de valor com múltiplos actores, investimento no serviço de investigação e extensão rural.

Castro Camarada acredita que o investimento sério no sector hídrico poderá alavancar o sector agrícola, que ainda depende de maneira acentuada das chuvas um pouco por todo o país.

Para o director da ADRA na província da Huíla, Simione  Chiculo, é altura do Executivo prestar maior assistência técnica a agricultura familiar, por ser o segmento que mais produz em Angola.

Ainda segundo o responsável, está franja da sociedade foi responsável pela produção 89 % das leguminosas, 81 de cereais e as carnes com 85%.

Disse que existe a necessidade de se melhorar a actividade pecuária, visto que o mercado local produz o suficiente até para abastecer outras regiões do país.

O evento é uma organização da revista Economia e Mercado.

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