O presidente da empresa angolana de telecomunicações, Angola Telecom, considerou hoje que “atos de vandalismo” estão a travar a reestruturação e reabertura de cabines telefónicas públicas no país que constam do portfólio de serviços da instituição pública.
Angola conta com muitas cabines telefónicas públicas danificadas em consequência de atos de vandalismo, disse Adilson dos Santos, que falava hoje numa conferência de imprensa.
Segundo o presidente do conselho de administração da Angola Telecom, as cabines telefónicas públicas “sofrem de um problema que é um vandalismo”.
“Toda vez que temos uma cabine pública, se não for num lugar minimamente protegido, ela é vandalizada. Continuamos a prestação do nosso serviço, mas esse serviço é impactado pelas cabines públicas que são vandalizadas e que temos de restaurar”, disse quando questionado pela Lusa.
Sem avançar o número atual de cabines públicas em funcionamento, Adilson dos Santos referiu, no entanto, que a empresa continua a receber pedidos de instituições para a instalação de cabines telefónicas.
“As nossas cabines são suportadas pela rede da Angola Telecom e vamos continuar sim, sendo um serviço recorrente que faz parte do portfólio dos nossos serviços”, frisou.
Os desafios da Angola Telecom no capítulo das infraestruturas e investimentos estiveram em abordagem nesta conferência de imprensa, que decorreu na sede da empresa, em Luanda.
A Angola Telecom é uma empresa de direito angolano, detida 100% pelo Estado, criada em 06 de março de 1992.