A Alemanha registou 340 casos de covid-19 nas últimas 24 horas, para um total de 205.609 desde o início da pandemia, e há regiões do país, como a Baviera, a introduzir novas medidas para controlar a propagação do coronavirus.
Duas regiões não comunicaram novos dados, e o Instituto Robert Koch (RKI) não comunicou novas vítimas mortais, estabelecendo-se o número em 9.118. Há ainda mais 400 novos casos considerados curados nas ultimas 24 horas, para um total de 190.400.
A região alemã da Baviera anunciou hoje que vai instalar centros de testes nas fronteiras e nas estações de comboio, depois de detetado um novo surto, durante o fim de semana, numa plantação agrícola com 174 infetados.
Markus Söder, líder do governo do Estado federado alemão mais afetado pela pandemia de covid-19, anunciou três diferentes pontos na fronteira onde ficarão localizados os centros, tal como as estações de comboios de Munique e Nuremberga. O objetivo é testar quem regressar de férias.
A Baviera já oferece testes voluntários gratuitos nos aeroportos das cidades de Munique e Nuremberga, no entanto, o governo quer torná-los obrigatórios.
“Precisamos de testes obrigatórios nos aeroportos, e o mais rápido possível”, sublinhou Söder em conferência de imprensa hoje.
Uma produção agrícola no município de Mamming, no distrito de Dingolfing-Landau, anunciou que um terço dos seus trabalhadores estava infetado com covid-19.
Aos jornalistas, o primeiro-ministro da Baviera reforçou que o vírus “não perdoa”, admitindo que os controles nas produções agrícolas vão ser reforçados e as penalizações por incumprimento das medidas de segurança vão aumentar para 25 mil euros.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 649 mil mortos e infetou mais de 16,2 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.717 pessoas das 50.164 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.