Duzentos e dois óbitos, em 154 mil e 656 casos de malária, é o número registado na província do Cuanza Sul, de Janeiro a Junho, mais 73 óbitos que no mesmo período em 2019.
Em declarações à imprensa hoje, sábado, o supervisor provincial, Gonçalo Tandala, revelou que em 2019 foram cadastradas 129 mortes em 131.604 diagnósticos de malária positivos.
O responsável apontou o paludismo como sendo o principal problema de saúde pública enfrentado pelas autoridades locais e do país em geral, representando a maior causa de mortalidade e de internamento hospitalar, sobretudo de crianças e mulheres grávidas.
Disse constatar-se uma negligência das populações em relação a observância das medidas de prevenção e combate à malária, sobretudo no que concerne ao uso correcto do mosquiteiro, eliminação dos focos de lixo junto às residências e reforço do saneamento básico.
Lamentou o facto de constatar-se um grande número de cidadãos que dão um aproveitamento diferente aos mosquiteiros, usando para cobertura das hortas, prática da pesca e conservação de alimentos, que considerou constituir um risco, em virtude das referidas redes estarem impregnadas com químicos que podem ser prejudiciais para saúde quando em contacto com os alimentos.