Dois mil testes para Covid-19 chegaram, nesta quinta-feira, a Cabinda para reforçar o programa de testagem rápida localmente, depois de a semana passada ter recepcionado mil testes, avançou, nesta cidade, o secretário de estado para Área Hospitalar, Leonardo Inocêncio.
Falando no final da visita de algumas horas a esta província, o dirigente referiu à imprensa que as autoridades sanitárias da província podem prosseguir com a testagem rápida às populações da província.
Na ocasião, anunciou a construção ou montagem de um novo hospital de campanha na localidade de Lombo-Lombo, arredores da cidade, com capacidade para 100 camas, com o objetivo de receber e tratar eventuais casos da pandemia que a província venha a registar.
Por isso, pediu às autoridades sanitárias e às de Defesa e Segurança para continuarem com as campanhas de sensibilização das populações no cumprimento rigoroso das medidas de biossegurança; de higienização em todas as instituições; e controlo redobrado nas fronteiras com os congos.
O secretário de Estado para a Área Hospitalar reconheceu haver, em Cabinda, o cumprimento. por parte da população, das medidas preventivas contra a pandemia, com destaque para o uso das máscaras no seio da população visivelmente em quase todas as avenidas e mercados.
A província de Cabinda aguarda pelos resultados das amostras dos casos suspeitos enviados terça-feira para o laboratório da INIS. em Luanda, sendo dois casos de IGM e igual número de IGG. Hoje, a Comissão provincial da covid-19 anunciou dois novos casos, no município de Belize.
Trata-se de dois cidadãos angolanos provenientes de Dolizi-Niari (Congo Brazaville) que violaram a cerca sanitária da fronteira nacional na comuna de Miconje. Após os testes rápidos acusaram sintomas de suspeita de Covid-19 com sinais de IGM.
Os dois cidadãos foram já transferidos para a unidade especializada no Hospital Provincial de Cabinda, onde deverão aguardar pelos resultados laboratoriais enviados hoje a Luanda.
A província de Cabinda começa a registar casos suspeitos de Covid-19, uns por violação das cercas sanitárias das fronteiras com os dois congos e outros importados a partir de Luanda, de onde já foram registados dois casos de pessoas que trabalham neste ponto mais ao norte de Angola.