Sábado, 27 de Julho, 2024

Edir Macedo repudia violência na IURD

O líder da Igreja Universal do Reino de Deus (IURD), Bispo Edir Macedo, repudiou, este sábado, os actos violentos registados em vários templos da sua congregação, em Angola.

Ao intervir no programa “Meditação com os Pastores”, transmitido pela TV Zimbo, o líder religioso mostrou-se convicto na recuperação do controlo administrativo desta instituição no país.

Edir Macedo qualificou os últimos acontecimentos ocorridos na igreja, em Angola, como “golpe contra a obra de Deus”.

Na última segunda-feira, bispos e pastores angolanos que se demarcaram da ala brasileira fiel a Edir Macedo ocuparam algumns templos em Luanda e nas províncias de Benguela, Huambo, Malanje, Namibe, Cuanza Sul e na Lunda Norte.

Organizados num grupo que apelidaram de Comissão de Reforma de Pastores Angolanos (CRPA), justificaram a medida com eventuais crimes dos bispos e pastores brasileiros.

Segundo a ala angolana, os responsáveis  brasileiros da IURD promovem o racismo, a discriminação social, abuso de autoridade, faltas de respeito, humilhações públicas contra pastores angolanos, evasão de divisas e expatriamento ilícito de capitais.

Em resposta, Edir Macedo apelou à harmonia e união em torno da igreja, sublinhando que a “rebelião” será vencida e os seus autores responderão perante a justiça de Deus.

Disse que o acto de “rebeldia” dos pastores e bispos angolanos têm os dias contados e as suas motivações virão a público.

Liderados pelo bispo Valente Bizerra, os pastores angolanos decidiram romper, em Novembro de 2019, com a representação brasileira em Angola, encabeçada pelo bispo Honorilton Gonçalves.

Os mesmos acusam os brasileiros de práticas doutrinais contrárias à religião, como a exigência da prática de vasectomia (castração química), e evasão de divisas para o exterior do país.

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