Cinquenta e seis mil refugiados de diversas nacionalistas vivem em Angola, no assentamento do Lôvua (Lunda Norte) e na província de Luanda, anunciou, neste sábado, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR).
Numa mensagem alusiva ao Dia Mundial do Refugiado, o ACNUR indica que 9 mil cidadãos da República Democrática do Congo (RDC), provenientes da região do Kasai, em 2017, estão localizados do assentamento do Lôvua (Lunda Norte), e 47 mil residem em outras províncias do país, maioritariamente em Luanda.
Face ao actual momento importo pela covid-19, o ACNUR destaca a resiliência dos grupos mais vulneráveis, a exemplo dos refugiados, apesar de viverem em condições extremamente complicadas, contribuem com acções nas comunidades.
A organização aponta como exemplo o trabalho desenvolvido por refugiados nas comunidades de Luanda e no Assentamento do Lôvua na produção de máscaras para a população local e refugiada.
Conforme o documento, apesar de viverem fora dos seus países, dentro das comunidades de refugiados existem muitos talentos e aptidões que podem ser desenvolvidos que e que representam um valor agregado para toda a sociedade.
Para o efeito, adianta, realiza-se, até 30 deste mês, uma exibição de fotos nos ministérios da Justiça e Direitos Humanos e da Acção Social, Família e Promoção da Mulher (MASFAMU). Acção idêntica terá lugar no assentamento do Lôvua, em Lunda Norte.
O programa incluiu ainda uma campanha de limpeza nas ruas de Viana, com o propósito de relembrar que os refugiados também são parte da sociedade e que querem contribuir para o desenvolvimento e bem-estar de toda a população angolana.
Está também previsto a distribuição de mais de 500 cestas de comida em Luanda (Viana e no Bairro Popular) e no Dundo, doadas pelo ACNUR e parceiros.
Adianta que a prioridade é trabalhar e permanecer junto aos refugiados, pessoas deslocadas internamente e apátridas, grupos sobre o quais temos o mandato de proteger.