Angola a “um carregamento” para 380 toneladas

Ao atingir, nesta sexta-feira, 355 toneladas de meios de biossegurança e material hospitalar, Angola está a um último carregamento para atingir as 380 adquiridas à China, no quadro dos esforços do Executivo para prevenir e combater a covid-19.

Na manhã de hoje, o país recebeu o décimo quinto voo da TAAG, com 20 toneladas de novos meios, designadamente 250 camas, ventiladores, Zaragatoas (material de colheita de amostras para testagem à pandemia), diversos tipos de mascaras, luvas e batas descartáveis.

Desse país asiático, vieram também termómetros infravermelhos, dentre outros meios de protecção individual e hospitalares.



Com isso, das actuais 355 toneladas recepcionadas destacam-se mais de 4 mil camas tripartidas, 300 ventiladores, quatro laboratórios, mais de um milhão de fatos completos de biossegurança, restando transportar 25 toneladas da China para Angola, traduzido num voo.

A par destes carregamentos da China, têm chegado encomendas semelhantes da África do Sul, bem como doações a partir de parceiros nacionais e internacionais, como instituições bancárias (BFA e BNI), a Fundação Quatar, assim como do empresário chinês Jack Má.  

Na recepção à mercadoria, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, Leonardo Inocêncio, secretário de Estado para a Aérea Hospitalar, destacou a distribuição dos meios pelas 18 províncias do país e o reforço e/ou reabastecimento, em curso, de todos os hospitais do país.



“Assim que o material chega, é organizado e contabilizado, seguindo-se imediatamente a distribuição pelas unidades sanitárias do país, priorizando-se as províncias fronteiriças com países vizinhos e agora  Cuanza Norte, por causa dos três casos registados”, frisou.

Nos últimos dias, sublinhou o responsável, o Cuanza Norte beneficiou de um reforço de material de biossegurança e meios hospitalares, assim como uma equipa multidisciplinar do ministério da saúde para ajudar a controlar a doença localmente.

“Já temos no terreno uma equipa avançada, com vista a aprimorar os actos de formação, centrada na paramentação e desparamentação, em vigilância epidemiológica, em gestão de casos, para além de vigilância laboratorial”, clarificou.

Leonardo Inocêncio enfatizou o reforço das zaragatoas ao Cuanza Norte, no sentido de se recolher o maior número de amostras para o rastreio dos contactos dos contactos dos casos positivos detectados naquela província.

Angola regista, até a presente data 166 infectados (entre angolanos e estrangeiros, crianças e adultos de ambos os sexos), com 94 activos, 64 recuperados e oito óbitos. Deste total, três localizam-se no Cuanza Norte, a segunda província afectada depois de Luanda.

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