Sábado, 27 de Julho, 2024

Governo só vai suportar os custos da quarentena nos centros públicos

O Governo Angolano passará a assegurar, doravante, apenas os encargos logísticos e sanitários dos cidadãos suspeitos de covid-19 que cumprirem a quarentena nos centros públicos, como Calumbo 1 e 2, Barra do Kwanza e Zona Económica Especial (ZEE), em Luanda.

Segundo o secretário de Estado para a Saúde Pública, Franco Mufinda, essa é uma das medidas que consta do Decreto Executivo Conjunto n° 180/20, de 12 de Junho, dos Ministérios da Saúde, do Interior, dos Transportes e da Cultura, Turismo e Ambiente.

O objectivo é evitar os custos da quarentena institucional nas unidades hoteleiras, sendo que os cidadãos que preferirem cumprir essa fase em hotéis assumirão os seus encargos logísticos, argumentou o dirgente, ao actualizar os dados da covid-19 das últimas 24 horas, em Angola.

Na ocasião, o secretário de Estado deu a conhecer que os passageiros provenientes de outros países com o teste de pré-embarque, feito num laboratório acreditado, ficarão em quarentena institucional num período de sete a oito dias ao máximo.

“Os membros do corpo diplomático passarão a cumprir a quarentena domiciliar, no âmbito da Convenção de Viena”, disse, adiantando que até ao momento as autoridades sanitárias do país controlam 549 pessoas em quarentena institucional, das quais 267 estão em Luanda.

Franco Mufinda informou que, nas últimas 24 horas, foram liberados 288 cidadãos da quarentena institucional, sendo 171 em Luanda, 110 no Cunene, seis na Lunda Norte e uma no Zaire. Já os casos suspeitos fixam-se em 459, enquanto sob investigação estão mil e 199 pessoas.

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