Sábado, 27 de Julho, 2024

Produtor defende relançamento de projecto agropecuário

O Governo deve criar as condições para o relançamento do projecto agropecuário do Cuchi, na província do Cuando Cubango, disse esta terça-feira um empresário nacional.

“Numa altura em que o Governo angolano insufla novo ar à produção nacional, é chegada a hora da retoma e reanimação de projectos antigos, muitos deles paralisados ou, simplesmente, votados ao abandono”, disse o empresário, que pediu falar sob o anonimato.

A título de exemplo, a fonte citou o megaprojecto agropecuário de 40 fazendas, para a criação de gado bovino no município do Cuchi, província do Cuando Cubango.

Era objectivo do projecto, numa primeira fase, produzir carne para o consumo interno e, num segundo momento, escoar a produção para os mercados regional e internacional.

Se o projecto, lançado a 20 de Fevereiro de 2016, está  paralisado e rodeado de um profundo “hermetismo” de parte das fontes que dele deveriam falar, é de todo importante que as entidades competentes “venham a terreiro” para tudo fazerem, com vista à sua reactivação, conforme defende a fonte da Angop.

A experiência, que deveria ser executada numa área total de 200 mil hectares, numa média de cinco mil para cada fazenda, proporcionaria, numa primeira fase, dois mil postos de trabalho directos, ao mesmo tempo que incentivaria a atracção de mais investimento estrangeiro e o surgimento de pequenos negócios.

Além das 40 fazendas, os empresários nacionais locais beneficiariam de mais 10 unidades, numa empreitada que seria extensiva a produtores do Cunene, Bié, Huíla, Luanda, Malanje, Uíge, Huambo e Cuando Cubango.

O projecto consistiria, numa primeira fase, na plantação de forragens para alimentar o gado, para, em seguida, se proceder  à introdução das manadas.

Previa-se que, num máximo de  cinco a sete anos, a produção poderia abastecer o mercado nacional com 300 a 400 mil cabeças de gado para a produção de carne e potenciação de criadores de outras regiões do país.

Dados de pesquisa dão conta de que já haviam sido mobilizados 800 milhões de dólares para apoiar as 50 fazendas e a exploração de ferro gusa.

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