Sábado, 27 de Julho, 2024

Covid-19: Mais 25 toneladas de material de biossegurança

Passados 13 dias de vigência do Estado de Calamidade Pública (iniciado a 26 de Maio), Angola voltou a receber, neste domingo, mais 25 toneladas de material diverso de biossegurança e equipamento hospitalar, para reforçar a prevenção e o combate à covid-19.

Na manhã de hoje, chegou essencialmente camas hospitalares, testes para diagnóstico da doença, bem como meios de protecção individual, como parte, mais uma vez, do lote de 380 toneladas que o Governo Angolano adquiriu à China para fazer face à pandemia.

Falando aos jornalistas, na recepecção da mercadoria, no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, o secretário de Estado para a Aérea Hospitalar, Leonardo Inocêncio, considerou significante as 340 toneladas de material de biossegurança que o país acaba de receber até ao momento.

“Feita a contagem dos onze voos realizados pela TAAG (depois da Ethiopian Airlines) , recebemos 271 toneladas de material diverso, para reforçar a capacidade de diagnóstico e tratamento da doença, assim como para manter a protecção individual dos nossos técnicos e pacientes”, informou.

Questionado sobre a prontidão do país, para um cenário pior do que o actual, o secretario de Estado, disse que “Angola vem se antecipando, num esforço conjunto de múltiplos sectores, em acções concretas e combinadas de forma crescente”.

“A luta contra a covid-19 não é só do ministério da Saúde (Minsa). Ela é combinada com outras acções e pela intervenção de vários actores. Por isso estamos a acompanhar a inauguração de várias unidades sanitárias pelo país, nas últimas semanas, e outras seguirão (….)”, disse.

Segundo Leonardo Inocêncio, Angola esta fundamentalmente na fase de diagnóstico, isolamento e tratamento dos pacientes assintomáticos e o Minsa tem dado resposta adequada, na medida em que tem aprimorar com a experiencia, os métodos e técnicas com os meios que têm chegado.

Quanto à problemática do retorno das aulas, o secretario de Estado para Saúde Hospitalar realçou estar sublinhado no Decreto Presidencial sobre o Esatdo de Calamidade Pública que o reinício das mesmas depende da situação epidemiológica do momento.

“Todas as acções de retorno à normalidade dependem da avaliação do período de como se apresenta a doença no momento, daí que cada sector tem o seu plano de desconfinamento. Pois, não há uma previsão certa do comportamento da covid-19”, adiantou.

No final, o dirigente salientou que o material de biossegurança já chegou nas 18 províncias do país, que regista actualmente 88 casos positivos, 60 activos, 24 recuperados e quatro óbitos. Segundo os dados estatísticos, dos 88 casos positivos, 59 são de transmissão local.

Até ao momento, foram processadas 11.285 amostras, estando em quarentena institucional 1.060 cidadãos. Pelo país, as autoridades sanitárias procederam a 41 altas, sendo 34 em Luanda, quatro no Cuando Cubango, duas em Cabinda e uma na província do Huambo.

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