Sexta-feira, 29 de Março, 2024

Bolsonaro diz que falou com Trump sobre participação do Brasil no ‘novo’ G7

O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, disse na segunda-feira que conversou com o seu homólogo dos Estados Unidos sobre a possibilidade de o Brasil fazer parte do novo modelo de G7 proposto por Donald Trump.

“Conversei, na tarde de hoje, com o Presidente, Donald Trump”, escreveu Bolsonaro numa mensagem divulgada na rede social Twitter. “Conversámos sobre o G-7 expandido, o qual o Brasil deverá integrar, bem como questões do aço brasileiro”, acrescentou.

No sábado, Donald Trump, que detém atualmente a presidência rotativa do grupo, anunciou o adiamento para setembro da cimeira dos líderes do G7, agendada para este mês nos Estados Unidos.

Nessa altura, o Presidente norte-americano considerou também que o modelo atual da cimeira está “ultrapassado”, afirmando que gostaria de ver mais países no fórum multilateral.

“Não sinto que o G7 represente adequadamente o que está a acontecer no mundo. É um grupo de países muito ultrapassado”, declarou Donald Trump aos jornalistas, a bordo do avião Air Force One, depois de visitar a Florida para assistir ao lançamento da missão Demo-2 da NASA e do SpaceX a partir de Cabo Canaveral.

Trump acrescentou que gostaria de ver mais países no grupo, que atualmente inclui os Estados Unidos, Japão, França, Reino Unido, Itália, Canadá e Alemanha.

“Queremos a Austrália, queremos a Índia, queremos a Coreia do Sul […]. É um bom grupo de países”, disse Trump, para quem o grupo poderia converter-se em G10 ou G11.

O Presidente norte-americano também falou na segunda-feira com o homólogo russo, Vladimir Putin, a quem convidou para a próxima cimeira do G7.

A Rússia foi excluída do então G8 em 2014, na sequência da anexação da península da Crimeia.

Os membros do chamado Grupo dos Sete (G7), composto pelos países mais industrializados do mundo, reúnem-se anualmente para debater várias questões internacionais.

Durante o telefonema com Trump, Bolsonaro agradeceu ainda ao Presidente dos Estados Unidos “o envio de 1.000 respiradores”, para lutar contra a pandemia de coronavírus.

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